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Author: rupereta servindo sempre


John Newton nasceu em Londres no ano de 1725. Seu pai foi um capitão. Sua mãe, uma mulher devota que ao se dar conta que a enfermidade da qual estava acometida, iria acabar com sua vida, ensinou seu filho a conhecer a bíblia, ainda bem pequeno.
Quando John Newton tinha sete anos, sua mãe morreu e ele tornou-se um filho da cabine de um barco de pesca. Suas experiências ao longo dos anos no mar eram perigosas e emocionantes, uma vez estava bêbado e tomado como parte da tripulação, foi levado a força para um navio de guerra. Lá ele foi tratado cruelmente espancado e abusado. Após esta experiência, ele se matriculou em um navio negreiro.
Durante este tempo, John se afastou do Deus de sua mãe e da Bíblia. Ele se tornou o capitão do navio, tornando-se um dos traficantes de escravos mais formidável e desprezível.
Mais tarde ele escreveu: "Eu vi muitas vezes a necessidade de ser um cristão só para escapar do inferno, mas eu amava o pecado e não queria a abandoná-lo”.
Cada ano se colocava cada dia mais, nas garras do pecado, seu estado era tão terrível, que a tripulação o desprezava considerando-o apenas como um animal.
Em uma ocasião, o capitão (John Newton) bêbado caiu ao mar, mas seus homens não fizeram muito esforço para resgatá-lo. Só jogaram uma lança que perfurou seu quadril e puxaram a corda. Ele foi resgatado como se fosse um peixe grande. Devido a este evento, John Newton ficou com um problema em uma de suas pernas, que, o fez caminhar capenga pelo resto de sua vida, mas como ele diria. "Cada passo é um lembrete constante da graça de Deus sobre este miserável pecador".
Quando ele percebeu a profundidade suas abominações, sentiu a miséria de sua vida e voltou para a fé que ele um dia tinha esquecido. Ele deu a sua vida a Cristo, e sua devoção era tão grande, como tinha sido a sua vida de pecador, na mesma intensidade que se dedicou ao pecado, dedicou-se a Cristo.
Ele deixou sua ocupação como comerciante de escravos desprezíveis e entregou-se ao ministério. Na época, ele tornou-se um clérigo anglicano. Em 1754, Newton deixou o mar. Estabelecendo-se em Liverpool, trabalhou no porto e começou a preparar-se para o ministério. À noite, depois do seu trabalho, estudou teologia, hebraico, grego e os clássicos. Lá recebeu muita influência de George Whitfield e João Wesley, e em 1758, começou a pregar. Ordenado pela igreja anglicana (com auxilio de Lord Dartmouth e a Condessa Huntington, dois evangélicos de prestigio), foi nomeado para a pequena paróquia de Onley, no Condado de Buckinghamshire, permanecendo ali por 15 anos. Ali começou em frutífero e influente ministério.Newton começou muitas inovações. Usava histórias no púlpito, especialmente a da sua conversão. Além dos cultos na sua igreja, conseguiu um auditório grande e lá ensinava as crianças, de tarde, e aos adultos à noite. Grandes multidões foram ouvir o “velho capitão” e foram alcançadas desta maneira. Outra inovação: em vez de cantar somente os salmos métricos nos cultos, como era aceitável nas igrejas anglicanas, começou a usar hinos e, querendo expressar a religião simples do coração que ele estava ensinando, começou a escrevê-los. Pediu o auxilio do seu grande amigo William Cowper. Queria ter um hinário que fosse “um livro de instrução na fé evangélica, para ser cantado, lido e decorado”. Assim, com a cooperação de Cowper, publicou a célebre coletânea Olney Hymns, em 1779, hinário ao estilo Wesley, para a qual contribuiu com 280 textos. Há um bom número dos seus melhores textos ainda em uso mundialmente, depois de dois séculos.
Newton nunca se esqueceu do seu passado. Colocou na parede do seu escritório uma placa com versículo:  
“Pois lembrar-te-ás de que foste servo na terra do Egito, e de que o Senhor teu Deus te resgatou” (Deuteronômio 15:15).
No púlpito, usava o uniforme de marinheiro – “com uma Bíblia numa mão e o hinário na outra” – isso numa igreja anglicana onde o pregador usaria beca. Achou importante relembrar a si mesmo e aos outros, o quanto a “preciosa graça de Jesus” havia feito por ele.
 Além de seu trabalho pastoral, Newton, que tinha sido um escravo desprezível, fez uma defesa abnegada contra a escravidão. Sua vida foi uma inspiração para muitos. Entre eles, William Wilberforce, um político Inglês que lutou incansavelmente para a abolição da escravatura no Império Britânico, fato que se concretizou em 1833, graças ao trabalho deste homem.
John Newton também escreveu hinos e poemas.
Amazing Grace (Admirável Graça) é realmente a história e o testemunho da vida de John Newton. A melodia AMAZING GRACE (Admirável Graça) é de origem desconhecida. Por muito tempo acreditava-se que seu primeiro aparecimento fora em 1831, na coletânea Virginia Harmony (Harmonia da Virginia), mas de acordo com um artigo no célebre periódico The Hymn (O Hino), a melodia apareceu na coletânea Columbian Harmony em 1829. O arranjo usado no usado no H.A é de Edwin Othello Excell. Publicou-o no seu hinário Make His Praise Glorious (Faça o Seu Louvor Glorioso), em 1900.
Foi em 1779, enquanto trabalhava em outro hino de William Cowper, autor de "Isto é uma fonte cheia de sangue" que ele escreveu esta jóia de hino usando como título "Fé, revisão e expectativa”.

Amazing Grace (Tradução) – Maravilhosa Graça.
“Maravilhosa graça! Como é doce o som
que salvou um pecador como eu!
Estava perdido uma vez, mas agora fui encontrado;
era cego, mas agora posso ver.
Essa graça ensinou meu coração a temer,
é a graça que alivia meus medos;
como é preciosa a graça que apareceu
no momento em que eu acreditei nela.
Terminados muitos perigos, labutas, e armadilhas,
Eu estou voltando;
Essa graça trouxe-me seguro até aqui,
e a graça conduzir-me-á para casa.
O senhor prometeu-me bondade,
sua palavra me dá esperança;
meu escudo e porção será,
enquanto minha vida existir.
Sim, quando esta carne e coração falharem,
e a vida mortal cessar,
Eu possuirei, atravessando o véu,
uma vida da alegria e da paz.
Quando nós estivermos lá por dez mil anos,
brilhando como o sol,
não teremos menos dias para louvar a Deusdo que quando nós começamos.”

Escute: Amazing Grace - Acapella - Boys II Men



John Newton, o fiel cristão anglicano, e autor de uma das mais belas músicas cristã. Passou para o Senhor em 21 de dezembro de 1807
Termino este pequeno texto com as palavras de John Newton onde ele diz:
Eu sou...
Eu não sou o que eu poderia ser, Eu não sou o que eu deveria ser,
Eu não sou o que eu gostaria de ser, Eu não sou o que eu pretendo ser,
Mas agradeço a Deus
Que não sou o que uma vez já fui.
E posso dizer
Com a graça de Deus,
Eu sou o que eu sou!"
John Newton
fonte:
Andrezinho Rupereta...

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