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Author: rupereta servindo sempre


O pastor cristão.
O pastor é basicamente um mestre. Essa é a razão pela qual duas qualificações para o presbitério são selecionadas nas cartas pastorais. Primeiro o candidato deve ser “... apto para ensinar” (1TM 3.2). Segundo, deve apegar-se “... firmemente à mensagem fiel, da maneira como foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela” (1Tt.1.9). Essas duas qualificações caminham de mãos dadas. Os pastores têm de ser leais ao ensino apostólico (o didachê) e têm de possuir o dom de ensinar (didaktikos). E, quer ensinem uma multidão (ou grupo), quer uma congregação, quer um indivíduo (Jesus ensinou nesses três contextos), o que distingue a obra pastoral é que ela é sempre um ministério da Palavra.

Uma tarefa dupla.
Os pastores do rebanho de Cristo têm uma tarefa dupla: alimentar as ovelhas (ao ensinar a verdade) e protegê-las dos lobos (ao adverti-las dos lobos). Conforme Paulo explica a Tito, os presbíteros devem apegar-se firmemente à palavra conforme o ensino apostólico, de forma que sejam capazes “... de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela” (Tt.1.9). Essa ênfase é impopular hoje em dia. Dizem-nos, com freqüência, que devemos ser sempre positivos em nosso ensinamento, sem jamais ser negativos. Mas aqueles que dizem isso ou têm de ler o NT ou, após tê-lo lido, discordam dele. Pois o Senhor Jesus e seus apóstolos refutam os erros e incitam-nos a fazer o mesmo. É possível até imaginar se o negligenciar dessa obrigação é a maior causa da confusão teológica de hoje. Se, quando o falso ensinamento aparece, os lideres cristão sentam-se ociosamente e não fazem nada, ou dão as costas e batem em retirada, ganham o terrível epíteto de “assalariados” que não cuidam do rebanho de Cristo (JO. 10.12ss). Assim, isso também será dito dos cristãos, como também foi dito de Israel, que eles foram dispersos “... porque não há pastor algum” e, quando foram dispersos, “... se tornaram comida de todos os animais selvagens” (EZ. 34.5)
Fonte: Cristianismo autêntico / Jonh Stott / Ed. Vida
Andrezinho rupereta

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