Três homens morrem na mesma hora e vão para o céu, chegando na porta do céu Jesus veio recebê-los e disse:
- Irei fazer a mesma pergunta a cada um de vocês e a sua resposta, determinará seu destino eterno.
Então Jesus pergunta ao primeiro homem:
- POR QUE DEVO DEIXA VOCÊ ENTRAR NO MEU CÉU?
Então aquele homem sorriu e disse:
- Por eu creio e tenho fé.
Então Jesus disse:
-Você quer entrar no meu céu baseado em algo em você mesmo?
E o homem disse:
- Sim.
Então Jesus disse:
- Ninguém entra no meu céu baseado em algo nele mesmo. Então Cristo enviou aquele homem para o inferno.
Então Jesus olhou para o segundo homem e disse:
- POR QUE EU DEVERIA DEIXAR VOCÊ ENTRAR EM MEU CÉU?
O homem então disse:
- Eu não somente acreditei no Senhor como também lhe obedeci.
Então Jesus disse:
Você gostaria de entrar no meu céu baseado em seu próprio esforço, gostaria de lhe explicar ninguém entra no meu céu baseado naquilo que fez; então Jesus envia aquele homem para o inferno.
Então Jesus olhou para o terceiro homem e disse:
- POR QUE EU DEVERIA DEIXAR VOCÊ ENTRA EM MEU CÉU?
Então aquele homem baixou a cabeça e disse:
- Eu não consigo pensar em uma razão, a não ser que o Senhor prometeu, que se eu coloca-se minha confiança no Senhor, o Senhor me daria a sua retidão, por causa daquilo que o Senhor fez na cruz por mim, que o Senhor me salvaria; o Senhor me prometeu.
Então Jesus disse para este homem:
- Você quer entrar no meu seu por causa de algo que eu fiz?
E o homem disse:
- É a única coisa que eu tenho!
Jesus então diz:
- Isto é tudo que você precisa. Então deu bem vindo a ele, e deixou entrar no céu.
Como escreveu o autor de um antigo hino diz:
“Minha esperança descansa sobre na mais do que o sangue de Cristo e sua retidão”

Não brinque com sua alma.

Ilustração usada por Don Klister em um sermão pregado na Conferência Fiel 2010 “O Caminho de Deus”.

Andrezinho Rupereta.





Toca o telefone... 
 
 - Alô. 
 
 - Alô, poderia falar com o responsável pela linha? 
 
 - Pois não, pode ser comigo mesmo. 
 
 - Quem fala, por favor? 
 
 - Edson. 
 
 - Sr. Edson, aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoçãoOI linha adicional, onde o Sr. tem direito... 

 - Desculpe interromper, mas quem está falando? 
 
 - Aqui é Rosicleide Judite, da OI, e estamos ligando... 
 
 - Rosicleide, me desculpe, mas para nossa segurança, gostaria de conferir alguns dados antes de continuar a conversa, pode ser? 

 
 - Bem, pode.. 
 
 - De que telefone você fala? Meu bina não identificou. 
 
 - 10331. 
 

 - Você trabalha em que área, na OI?

 
 
 
- Telemarketing Pro Ativo. 
 
 - Você tem número de matrícula na OI? 
 
 - Senhor, desculpe, mas não creio que essa informação seja necessária. 
 
 - Então terei que desligar, pois não posso ter segurança que falo com uma funcionária da OI. São normas de nossa casa. 
 
 - Mas posso garantir.... 
 
 - Além do mais, sempre sou obrigado a fornecer meus dados a uma legião de atendentes sempre que tento falar com a OI. 
 

 - Ok.... Minha matrícula é 34591212. 
 - Só um momento enquanto verifico. 
 
 (Dois minutos depois) 
 
 - Só mais um momento. 
 

 (Cinco minutos depois) 


 
 - Senhor? 

 - Só mais um momento, por favor, nossos sistemas estão lentos hoje. 

 
 - Mas senhor... 
 
 - Pronto, Rosicleide, obrigado por ter aguardado. Qual o assunto? 
 
 - Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde o Sr. tem direito a uma linha adicional. O senhor está interessado, Sr. Edson? 
 

 - Rosicleide, vou ter que transferir você para a minha esposa, porque é ela que decide sobre alteração e aquisição de planos de telefones. 
 
 - Por favor, não desligue, pois essa ligação é muito importante para mim. 

 (coloco o telefone em frente ao aparelho de som, deixo a música Festa no Apê do Latino 
 tocando no Repeat (quem disse que um dia essa droga não iria servir para alguma coisa?), depois de tocar a porcaria toda da música, minha mulher atende: 
 
 - Obrigado por ter aguardado.... pode me dizer seu telefone pois meu bina não identificou.. 

 - 10331. 
 
 - Com quem estou falando, por favor. 
 
 - Rosicleide 

 - Rosicleide de que? 
 
 - Rosicleide Judite (já demonstrando certa irritação na voz). 
 
 - Qual sua identificação na empresa? 
 
- 34591212 (mais irritada agora!). 
 
 - Obrigada pelas suas informações, em que posso ajudá-la? 
 - Aqui é da OI, estamos ligando para oferecer a promoção, onde a Sra tem direito a uma 
 linha adicional. A senhora está interessada? 


 
 - Vou abrir um chamado e em alguns dias entraremos em contato para dar um parecer, 
 pode anotar o protocolo por favor.....alô, alô! 

 
 TUTUTUTUTU... 
 
 - Desligou.... nossa que moça impaciente!
 

 SE ESSA MODA PEGAR ... AGORA É A NOSSA VEZ GENTE!!!

Sobre Corromper a Palavra de Deus
John Wesley

'Porque nós não somos, como muitos, falsificadores da palavra de Deus, antes falamos de Cristo com sinceridade, como de Deus na presença de Deus'.
(II Corintios 2:17)-

[1.] A Primeira e grande marca de alguém que corrompe a Palavra de Deus, é introduzir nela as misturas humanas; tanto de erros [heresias] de outros, quanto de fantasias de sua própria imaginação. Fazer isto, é corrompê-la, no mais alto grau; é misturar com os oráculos de Deus, fantasias impuras, adequadas apenas para a boca do diabo! E ainda assim, isto foi feito, tão freqüentemente, que sempre raramente alguma opinião errônea [herética] foi, tanto inventada, quanto recebida, a não  ser que as Escrituras fossem citadas para defendê-la.

[2.] E quando a impostura foi muito audaciosa, e o texto citado para ela pareceu muito claramente, tanto para ser desfavorável ao propósito ou não ter nada com ele, então, o recurso tem usualmente tido um Segundo método para corrompê-lo, misturando-o com falsas interpretações. E isto é feito, algumas vezes, repetindo as palavras erradamente; e, algumas vezes por repeti-las corretamente, mas colocando um sentido errado sobre elas; um que é tanto exagerado e artificial, quando estranho à intenção do escritor, no lugar de onde elas foram tiradas; talvez, contrário à sua intenção, naquele mesmo lugar, assim como ao que ele diz, em alguma outra parte de seus escritos. E isto é facilmente efetuado: qualquer passagem é facilmente pervertida, sendo recitada simplesmente, sem qualquer dos versos precedentes e seguintes. Por esses meios, ele pode parecer ter freqüentemente um único sentido, quando está claro que, observando o que vem antes e o que se segue depois, que ele realmente tem uma direção contrária. Por necessidade de observar que as almas descuidadas estão sujeitas a serem sacudidas com todo vento de doutrina, quando quer que eles caiam nas mãos daqueles que têm suficiente maldade e astúcia, assim, para adulterar o que eles pregam, e para acrescentar, aqui e ali, um comentário plausível com o objetivo de fazê-la sucumbir mais facilmente.

[3.] A terceira espécie desses que corrompem a Palavra de Deus, embora em um grau menor, do que os anteriores, são daqueles que assim procedem, não acrescentando a ela, mas tirando dela; dos que tiram tanto o espírito, quanto a substância dela fora, enquanto eles planejam profetizar apenas as coisas agradáveis, e portanto, disfarçam e dissimulam o que eles pregam para reconciliá-la ao gosto dos ouvintes. E para que eles façam da melhor maneira, eles comumente permitem que aquelas partes que não darão margem a disfarce algum continuem. Eles lavam suas mãos daqueles textos resolutos que não se submeterão aos seus propósitos, ou  que, muito claramente, tocam nos vícios reinantes do lugar onde eles estão. Estes eles trocam por aqueles mais leves e tratáveis, que não estão tão aptos a causarem ofensa. Nenhuma palavra deve ser dita da tribulação e angústia denunciadas contra os pecadores em geral; muito menos do fogo inextinguível, que, se Deus for verdadeiro, aguarda diversas dessas ofensas particulares que têm caído dentro de sua própria observação. Mas eles seguramente podem ressoar contra aqueles que estão fora do seu alcance, e contra aqueles pecados que eles supõem nenhum dos que os ouvem são culpados. Ninguém os leva ao coração, para ouvirem aquelas práticas declaradas, com as quais ele não está preocupado em si mesmo. Mas, quando o golpe chega em casa, quando ele alcança seu próprio caso, então, ele se acha, se não convencido, insatisfeito, ou irado, e exasperado.Fo

Estes são os métodos daqueles corruptores da Palavra, que agem, à vista dos homens, e não de Deus. Eles testam os corações, e não irão receber o serviço no qual apenas os lábios estão preocupados. Mas suas palavras não têm intercurso com seus pensamentos. Nem é apropriado para eles que elas possam. Porque, se a real intenção deles aparecer, uma vez, deverá ser um fracasso. Eles se propõem, é verdade, fazer o bem, através do Evangelho de Cristo; mas isto para si mesmos, e não para os outros. Ao passo que eles que usam da sinceridade na pregação do Evangelho, no bem de outros, buscam seu próprio bem. E que eles são sinceros e falam como oficiais autorizados, aos olhos Dele cuja autorização eles carregam, aparece plenamente da contrariedade direta entre a prática deles, e aquela dos dissimuladores acima descritos
Fonte:  Trecho do Sermão de  John Wesley  -  Sobre  Corromper a  Palavra de Deus



O que Está Errado com o Calvinismo?

Jerry L. Walls

Um dos mais longos debates na história da teologia diz respeito à relação entre a predestinação e a liberdade humana. De um lado desta disputa o nome mais famoso é de João Calvino, e do outro o nome mais conhecido é provavelmente John Wesley. Embora Wesley estivesse preocupado com a evangelização e a renovação da igreja, a própria natureza de seu trabalho exigia que ele tomasse posições sobre certos assuntos polêmicos. Talvez o mais significativo desses envolvesse suas disputas com o Calvinismo; de fato, seu trabalho sobre estas questões representa uma de suas mais importantes contribuições para a teologia histórica.

Apresso-me a acrescentar que esta disputa está longe de ser meramente uma relíquia da história que os cristãos contemporâneos podem ignorar. Alguns anos atrás eu fui coautor de um livro sobre o Calvinismo com um colega e outro amigo acadêmico perguntou se não estávamos simplesmente batendo em um cavalo morto. A resposta é, decididamente, não! Quem está prestando atenção está bem ciente que o Calvinismo não só está vivo, está também florescendo. E o que pode vir a surpreender alguns é que ele está florescendo entre os crentes jovens de faculdades e até mesmo entre aqueles com idade para o ensino médio. Este ressurgimento do Calvinismo foi documentado em uma recente reportagem de capa na revista CHRISTIANITY TODAY, intitulada “Jovens, inquietos e reformados” (cf. http://www.christianitytoday.com/ct/2006/september/42.32.html).

Enquanto os debates sobre o Calvinismo são normalmente vigorosos e altamente enérgicos, muitas vezes os disputantes deixam escapar as verdadeiras questões que dividem os dois lados. Isto não é surpreendente, pois compreender as questões exige apreender algumas distinções sutis, particularmente no que diz respeito à forma como a liberdade humana é definida pelos lados opostos. Às vezes se pensa que as divergentes opiniões sobre a liberdade representam o mais profundo fosso entre calvinistas e wesleyanos. Este certamente não é o caso, mas se faz necessário ser claro sobre as diferentes explicações sobre a liberdade para verdadeiramente ver as questões mais profundas.

Antes de afirmar as diferenças, é importante ser claro sobre o importante fundamento que Wesley compartilhava com seus oponentes calvinistas. Em primeiro lugar, eles concordavam com a doutrina da depravação total, a doutrina que o pecado afetou todos os aspectos da vontade humana e nos incapacitou de obedecer a Deus e cumprir sua vontade. Além disso, Wesley e seus oponentes concordavam que nem todos finalmente serão salvos. Assim, a primeira grande questão entre os dois lados tinha a ver com a explicação de por que nem todos são salvos. A resposta calvinista é que Deus incondicionalmente escolhe salvar alguns da massa de pecadores caídos, e ignorar o restante, que são consequentemente condenados. Os eleitos que são escolhidos para salvação recebem o dom da graça irresistível; ou seja, Deus age em seus corações e vontades de tal modo que eles não podem senão responder favoravelmente ao convite do evangelho.

E, todavia, os calvinistas insistem, a resposta à graça, no entanto, é livre. Considere este trecho da “Confissão de Westminster” descrevendo a obra de Deus nas vidas dos eleitos. Essa obra tem o efeito de “iluminar os seus entendimentos espiritualmente a fim de compreenderem as coisas de Deus para a salvação, tirando-lhes os seus corações de pedra e dando-lhes corações de carne, renovando as suas vontades e determinando-as pela sua onipotência para aquilo que é bom e atraindo-os eficazmente a Jesus Cristo, mas de maneira que eles vêm mui livremente, sendo para isso dispostos pela sua graça” (X.1). Note particularmente a última linha, que diz que “eles vêm mui livremente, sendo para isso dispostos pela sua graça”. Esta linha é muito reveladora para nos ajudar a compreender a visão calvinista da liberdade.

A essência da visão – às vezes chamada de “determinismo suave” e às vezes de “compatibilismo” – é que a liberdade é compatível com o determinismo. Ou seja, uma escolha pode ser livre mesmo que ela seja completamente determinada por causas anteriores. Em particular, os calvinistas afirmam que Deus determina tudo o que acontece, inclusive nossas escolhas.

Às vezes se pensa que o Calvinismo ensina que Deus nos força a fazer coisas contra a nossa vontade ou nos compele contra os nossos desejos. Contudo, este é um grave equívoco sobre o Calvinismo. Olhe novamente para a passagem acima. Ela diz que Deus ilumina as mentes dos eleitos, que renova as suas vontades, muda seus corações, e assim por diante. Por conseguinte, Deus não faz os eleitos agirem contra as suas vontades; antes, ele muda as suas vontades de forma que quando eles vêm a Cristo, eles fazem de bom grado. Na verdade, eles não podiam fazer outra coisa – isso é que torna a graça irresistível – mas dado a forma como Deus os mudou internamente, eles não querem fazer o contrário. Eles fazem exatamente o que Deus determinou que fizessem, e eles fazem exatamente o que desejam fazer. Eles são ambos determinados e livres, no sentido que eles fazem o que querem fazer. Deus faz com que eles tenham as crenças e desejos que têm, e eles agem em conformidade com esses desejos.

Agora vamos nos voltar para Wesley para ver como ele explicava por que alguns não são salvos. Aqui está como ele afirmava a questão entre ele mesmo e seus oponentes calvinistas. “Você pode me levar, por um lado, a menos que eu me contradiga ou retraia meus princípios, a confessar uma medida de livre arbítrio em cada homem... e, por outro, posso levar você, e todos os outros defensores da eleição incondicional, a menos que você se contradiga ou retraia seus princípios, a confessar a reprovação incondicional”. Note: Wesley diz que seus princípios o levam a “confessar uma medida de livre arbítrio em cada homem”. E esta é a sua resposta à pergunta de por que alguns não são salvos.

Na opinião de Wesley, Deus restaura aos pecadores caídos uma medida de liberdade que lhes permitem aceitar o evangelho e ser salvos, ou rejeitá-lo. Esta é uma parte essencial de sua famosa doutrina da “graça preveniente”, uma doutrina que é a contraparte em seu sistema teológico da doutrina da eleição incondicional no Calvinismo. A graça preveniente capacita todas as pessoas a responder ao evangelho e ser salvas, então ninguém é incondicionalmente eleito como no Calvinismo. Pelo contrário, a eleição é condicional a uma resposta positiva à graça preveniente de Deus. Aqueles que aceitam essa graça e perseveram nela serão salvos, enquanto que aqueles que persistem em rejeitá-la serão perdidos. Assim, a explicação de Wesley de por que alguns se perdem é profundamente diferente da resposta calvinista. Eles não se perdem porque não foram eleitos; antes, eles não são eleitos porque escolhem livremente permanecer perdidos.

A visão de Wesley da liberdade é muito diferente da visão calvinista. Para ele é uma contradição em termos dizer que uma escolha pode ser ambas determinada e livre. Uma escolha verdadeiramente livre é aquela em que a pessoa envolvida poderia ter escolhido de outra forma. Novamente, todas as pessoas são capacitadas ou habilitadas a aceitarem o evangelho e serem salvas, mas ninguém é determinada a agir assim.

É importante ressaltar o lugar que essa visão da liberdade tem na estrutura do pensamento de Wesley. Observe que é algo que ele deve afirmar, sob pena de inconsistência, se ele for permanecer fiel aos seus princípios. Assim, sua visão da liberdade é uma implicação de princípios mais profundos que ele possui. E os calvinistas, ele insiste, devem afirmar a reprovação incondicional, se forem consistentes.

Agora, é isso que para Wesley é simplesmente inconcebível e totalmente em desacordo com a descrição bíblica de Deus. E aqui começamos a abordar as mais profundas diferenças entre Wesley e o Calvinismo. Para trazer estas diferenças em foco, precisamos refletir sobre uma implicação fundamental da visão calvinista da liberdade, a saber: se a liberdade e o determinismo forem compatíveis, então Deus poderia salvar todas as pessoas mantendo suas liberdades intactas. É por isso que Wesley acha abominável o conceito calvinista da reprovação. De acordo com ele, Deus escolhe destinar à condenação pessoas que ele poderia facilmente salvar, sem anular as suas liberdades.

Se a questão for considerada apenas do ponto de vista do poder de Deus, Wesley concordaria que Deus poderia ter criado um mundo no qual ele determinasse todas as coisas. Mas se ele tivesse escolhido determinar todas as coisas, o mundo seria um lugar bem diferente do que é. Se Deus determinasse todas as coisas, o mundo não seria cheio de pecado e miséria. E, certamente, Deus não determinaria que ninguém se perdesse se ele pudesse salvá-los sem anular as suas liberdades.

Assim, agora fica claro que a diferença fundamental entre a teologia calvinista e a wesleyana é, em última análise, uma visão profundamente diferente do caráter de Deus. Não é uma questão do que Deus podia fazer (poder), mas do que ele queria fazer (caráter). Se ele pudesse salvar a todos sem destruir suas liberdades, ele certamente faria isso. Se ele pode mas não quer, ele não pode ser perfeitamente bom ou amoroso.

É por isso que a visão de Wesley da liberdade humana é uma implicação de princípios mais fundamentais que têm a ver com o amor e a bondade de Deus. Se há um grande mal no mundo, e alguns, talvez muitos, finalmente se perdem, isso deve ser explicado em termos de liberdade humana. Novamente, se Deus determinasse escolhas da maneira que ensinam os calvinistas, ele não determinaria o mal, e, em última análise, a condenação.

Uma implicação prática desta profunda diferença é a forma como entendemos e pregamos o evangelho. Particularmente, nós acreditamos e pregamos que Deus genuinamente ama todas as pessoas? Enquanto os wesleyanos podem sinceramente afirmar isso, é difícil para os calvinistas fazer a mesma coisa sem serem hipócritas. Pois não há sentido inteligível em que pode ser afirmado que Deus ama as pessoas que ele escolheu não salvar, pessoas que ele poderia salvar sem sobrepor suas liberdades (como os calvinistas a definem) mas que escolheu não salvar. É porque o próprio núcleo do evangelho está envolvido nesta controvérsia clássica que Wesley foi tão intensamente sensível a ela, e também por que os cristãos contemporâneos devem continuar dedicando-se a esta questão com sábia preocupação.

Fazer isso requer um esforço sério para adquirir uma clara compreensão, não apenas dos conceitos filosóficos e teológicos que tenho abordado neste ensaio, mas também uma profunda compreensão da narrativa bíblica. Textos-prova não irão estabelecer a questão para um dos lados. Somente um confronto honesto com a Escritura, junto com uma rigorosa clareza das afirmações das verdades teológicas desenvolvidas por cada lado é que permitirá uma avaliação precisa das duas tradições, mostrará como eles divergem e deixará claro o que está em jogo quando o fazem.

Jerry Walls, John Wesley Fellow e editor do Manual Oxford de Escatologia (Oxford University Press, 2007).

Tradução: Berilso de França
Fonte:http://www.arminianismo.com/
Não Estou Salvo!

por

Charles Haddon Spurgeon

“Passou a sega, findou o verão, e nós não estamos salvos” 
Jeremias 8.20
NÃO ESTOU SALVO! Caro leitor, esta é a sua triste condição? Mesmo sendo avisado do julgamento por vir e exortado a buscar a salvação,ainda assim, até agora você não está salvo? Você sabe qual é o caminho da salvação; tem lido sobre isso na Bíblia; ouve pregações a respeito e amigos lhe explicam o assunto. 

Porém, apesar de tudo, você despreza e, portanto, não está salvo. Não haverá desculpas para você, quando o Senhor julgar os vivos e os mortos. O Espírito Santo tem abençoado, com maior ou menor intensidade, a Palavra que lhe é pregada; tem trazido, da presença divina, momentos de refrigério. Mesmo assim, você se encontra sem Cristo. Assim como as estações, essas oportunidades de esperança lhe chegaram e se foram - seu verão e sua colheita já passaram - e você ainda não está salvo.

Os anos se sucedem em direção à eternidade; logo chegará o último ano de sua vida. Sua juventude logo passará; sua varonilidade estará se escoando, e você ainda não está salvo. Pergunto-lhe: Você será salvo ainda? Há qualquer possibilidade disso? Mesmo as ocasiões mais propícias não lhe levaram a salvação. Seria o caso de outras oportunidades alterarem a sua condição? Vários meios já falharam com você; até mesmo o melhor dos métodos, usado com perseverança e com a maior afeição. O que mais poderá ser feito por você? 
  
A aflição e a prosperidade não mais lhe impressionam; lágrimas, orações e sermões se perderam em seu coração vazio. Não se esgotaram as probabilidades de você um dia ser salvo? Não é mais que provável que você  permanecerá como está, até que a morte feche para sempre as portas  da salvação? 
Você poderá rejeitar esta suposição; entretanto, ela é racional, pois quem não se lava em águas abundantes, quando as encontra, muito provavelmente permanecerá imundo até o fim. Se o tempo apropriado não chegou, por que haveria de chegar? É natural temer que ele nunca chegará e que, à semelhança de Félix, você nunca encontre ocasião apropriada, até que esteja no inferno. Oh! Considere o que é o inferno e a terrível possibilidade de ser em breve lançado nele!
Leitor, caso você morra sem ser salvo, não haverá palavras para descrever a sua perdição. Você deveria lamentar-se profundamente pela triste estado, falar a respeito dele com gemidos e ranger de dentes. Você
será punido com a destruição eterna, banido da glória do Senhor e da glória do seu poder. Esta voz amiga deseja alertá-lo e conduzi-lo à uma vida de seriedade. Oh! Seja sábio a tempo e, antes que passe a oportunidade, creia em Jesus, que é capaz de salvá-lo completamente.
Utilize o tempo presente para refletir. Se, em humilde fé em Cristo, houver arrependimento em sua vida, isto será o melhor a lhe acontecer.
Não permita que este ano passe e você continue sem perdão; nem que o repicar dos sinos do ano novo o encontrem sem o gozo verdadeiro. Creia em Jesus e viva - agora, agora, agora.
“Livra-te, salva a tua vida; não olhes para trás, nem pares em toda a campina; foge para o monte, para que não pereças” Gn. 19:17.

Leonard Ravenhill (1907-1994) foi um escritor e evangelista cristão britânico que focalizava em assuntos como oração e avivamento. É mais conhecido por desafiar a igreja moderna e seu mais notável livro é "Por que Tarda o Pleno Avivamento?"




Biografia
Nascido em Leeds, Yorkshire, na Inglaterra, Ravenhill foi educado na Cliff College, Inglaterra, aos pés do ministério de Samuel Chadwick. Foi um estudante de História da Igreja e um perito no campo do avivamento. Suas reuniões ao longo da guerra atraiu grandes multidões na Grã-Bretanha, e como resultado, muitos convertidos devotaram-se ao ministério cristão e aos campos de missões mundiais.
Em 1939, casou-se com uma enfermeira irlandesa chamada Martha. O casal teve três filhos: Paul, David e Philip. Paul e David são ministros do Evangelho, e Philip é professor.
Em 1959, Ravenhill e sua família se mudaram da Grã-Bretanha para os Estados Unidos. Nos anos 60, viajaram pelo país pregando o avivamento em reuniões evangelísticas.[1]
Nos anos 80, Ravenhill se mudou para uma casa perto de Lindale, Texas, a curta distância do Rancho do Ministério dos Últimos Dias. Ele regularmente ensinava no M.U.D. e foi um mentor para Keith Green. Também passou um tempo lecionando na Bethany College of Missions em Minnesota, e algum tempo também em Seguin, Texas.
Leonard Ravenhill foi amigo íntimo do pastor e escritor A.W. Tozer, e ele mesmo um escritor prolífico.[3]
Em seus ensinos e livros, Ravenhill pregou sobre as divergências que ele percebeu entre a Igreja do Novo Testamento e a Igreja de seu tempo, e clamava pela adesão aos princípios do avivamento bíblico. 
Morte
Tozer disse a respeito de Ravenhill:
A homens como este, a Igreja tem um débito muito grande a ser pago. O curioso é que ela raramente tenta pagá-lo enquanto está vivo. Ao invés disso, a próxima geração ergue seu sepulcro e escreve sua biografia — como se fosse instintivamente e envergonhadamente quitar uma obrigação que a geração anterior ignorou completamente.
Quando faleceu em Novembro de 1994, Ravenhill foi enterrado no mesmo cemitério que Keith Green. Em sua lápide está escrito:
  • Topo: "Carregado por Anjos"
  • Base: "AS COISAS PELAS QUAIS VOCÊ TEM VIVIDO VALEM A MORTE DE CRISTO?"


FONTE:
http://www.4christ.com.br/
http://pt.wikipedia.org/wiki/Leonard_Ravenhill

Andrezinho Rupereta

 

 

 

 

 William Lane Craig 



Fonte: http://deusemdebate.blogspot.com/
Andrezinho rupereta


“Prega-se fé, sem dúvida, mas quase sempre como poder para a obtenção de saúde riqueza e benção pessoal. A fé que tem conteúdo moral – que exige santidade e obediência, e produz paz e alegria – freqüentemente é torcida e maltratada por aqueles que alegam ser seus maiores defensores”.

Autor: Dave Hunt

Trecho extraído “Escapando da Sedução” – Editora Obra Missionária Chamada da Meia-Noite
Andrezinho rupereta


“Cristo passa a ser um estranho em nosso meio quando desejamos mais o seu poder do que a sua pureza”.

Autor: David Wilkerson
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