Durante a história do Cristianismo a Divindade de Jesus Cristo sempre foi atacada. Ano após ano, alguém sempre reivindica para si, o trabalho de destruir a Divindade de Jesus Cristo, entre estes encontramos lideres de seitas, ateus, cientistas, lideres políticos etc.

A Doutrina da Divindade de Jesus Cristo é a mais importante doutrina da comunidade cristã, ela é o fundamento da fé cristã. Jesus não foi simplesmente um homem comum ou um grande mestre que viveu em Israel - Ele era o próprio Deus em forma humana, Ele era o Emanuel isto é “Deus Conosco”.

Hoje trago para você, parte de algumas Confissões de Fé Reformadas e alguns Catecismos Reformados[i], onde encontramos de forma clara as declarações sobre a Divindade de Cristo.

Eu amo as Confissões e os Catecismos, espero que você os aprecie também e os memorize.

CONFISSÃO DE AUGSBURGO
ARTIGO TRÊS: DO FILHO DE DEUS
Ensina-se, além disso, que Deus Filho se fez homem, nascido da pura Virgem Maria, e que as duas naturezas, a divina e a humana, inseparavelmente unidas em uma única pessoa, são um só Cristo, que é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que verdadeiramente nasceu, padeceu, foi crucificado, morreu e foi sepultado, a fim de ser oblação não só pelo pecado hereditário, mas ainda por todos os outros pecados, e para aplacar a ira de Deus. Ensina-se, igualmente, que o mesmo Cristo desceu ao inferno, no terceiro dia ressurgiu verdadeiramente dos mortos, subiu ao céu e está sentado à destra de Deus, para dominar eternamente sobre todas as criaturas e governá-las, a fim de santificar, purificar, fortalecer e consolar, pelo Espírito Santo, a quantos nele crêem, dar-lhes também vida e toda sorte de dons e bens, e proteger e defendêlos contra o diabo e o pecado. Também se ensina que o mesmo Cristo Senhor, conforme o Symbolum Apostolorum, no fim virá visivelmente, para julgar os vivos e os mortos etc.

SEGUNDA CONFISSÃO HELVÉTICA
Cristo é verdadeiro Deus. Além disso, ensinamos que o Filho de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo, foi, desde a eternidade, predestinado ou pré-ordenado pelo Pai para ser o Salvador do Mundo. E cremos que ele nasceu, não somente quando da Virgem Maria assumiu a carne, nem apenas antes que se lançassem os fundamentos do mundo, mas antes de toda a eternidade e certamente pelo Pai, de um modo inexprimível. Isaías diz: “E da sua linhagem quem dela cogitou?” (cap. 53.8). E Miquéias diz “E cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Miq 5.2). Também São João disse no Evangelho: “No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”, etc. (cap. 1.1). Portanto, quanto à sua divindade, o Filho é co-igual e consubstancial com o Pai; verdadeiro Deus (Fil 2.11), não de nome ou por adoção ou por qualquer dignidade, mas em substância e natureza, como disse o apóstolo São João: “Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (I João 5.20). São Paulo também diz: “A quem constituiu herdeiro de todas as cousas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as cousas pela palavra do seu poder” (Heb I.2 ss). E no Evangelho o Senhor mesmo também disse: “Glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo” (João 17.5). Em outro lugar do Evangelho também está escrito: “Os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque... também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (João 5.18).

CONFISSÃO BELGA
ARTIGO 10 - JESUS CRISTO É DEUS
Cremos que Jesus Cristo, segundo sua natureza divina, é o único Filho de Deusl, gerado desde a eternidade. Ele não foi feito, nem criado - pois, assim, Ele seria uma criatura, - mas é de igual substância do pai, co-eterno, "o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser" (Hebreus 1:3), igual a Ele em tudo2. Ele é o Filho de Deus, não somente desde que assumiu nossa natureza, mas desde a eternidade3, como os seguintes testemunhos nos ensinam, ao serem comparados uns aos outros: Moisés diz que Deus criou o mundo4, e o apóstolo João diz que todas as coisas foram feitas por intermédio do Verbo que ele chama Deus5. O apóstolo diz que Deus fez o universo por seu Filho6 e, também, que Deus criou todas as coisas por meio de Jesus Cristo7. Segue-se necessariamente que aquele que é chamado Deus, o Verbo, o Filho e Jesus Cristo, já existia, quando todas as coisas foram criadas por Ele. O profeta Miquéias, portanto, diz: "Suas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Miquéias 5:2); e a carta aos Hebreus testemunha: "Ele não teve princípio de dias, nem fim de existência" (Hebreus 7:3).

Assim, Ele é o verdadeiro, eterno Deus, o Todo-poderoso, a quem invocamos, adoramos e servimos.

1 Mt 17:5; Jo 1:14,18; Jo 3:16; Jo 14:1-14; Jo 20:17,31; Rm 1:4; Gl 4:4; Hb 1:1; lJo 5:5,9-12. 2 Jo 5:18,23; Jo 10:30; Jo 14:9; Jo 20:28; Rm 9:5; Fp 2:6; Cl 1:15; Tt 2:13; Hb 1:3; Ap 5:13. 3 Jo 8:58; Jo 17:5; Hb 13:8. 4 Gn 1:1. 5 Jo 1:1-3. 6 Hb 1:2. 7 1Co 8:6; Cl 1:16.

CATECISMO MAIOR DE WESTMISNTER.
40. Qual a necessidade de o Mediador ser Deus e homem em uma só pessoa?
Era necessário que o Mediador, que havia de reconciliar o homem com Deus, fosse Deus e homem e isto em uma só pessoa, para que as obras próprias de cada natureza fossem aceitas por Deus a nosso favor e que nós confiássemos nelas como as obras da pessoa inteira.  REF. Mt 1.21, 23 e 3.17; 1Pe 2.6.

CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER.
DE CRISTO O MEDIADOR
CAPITULO VIII
(VIII – 2) O Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, sendo verdadeiro e eterno Deus, da mesma substância do Pai e igual a ele, quando chegou o cumprimento do tempo, tomou sobre si a natureza humana1 com todas as suas propriedades essenciais e enfermidades comuns, contudo sem pecado2, sendo concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria e da substância dela3. As duas naturezas, inteiras, perfeitas e distintas – a divindade e a humanidade – foram inseparavelmente unidas em uma só pessoa, sem conversão, composição ou confusão4; essa pessoa é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, porém, um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem5. Ref.: 1- Jo 1. 1,14; I Jo 5.20; Fp 2.6; Gl 4.4. 2- Hb 2.17; Hb 4.15. 3- Lc 1. 26,27,31,35; Mt 16.16. 4- Cl 2.9; Rm 9.5. 5- Rm 1. 3-4; I Tm 2.5.

Por Andrezinho Rupereta.




[i] O termo “confissão de fé”, em seu uso mais comum, “designa as declarações formais da fé cristã escritas pelos protestantes desde os primeiros dias da Reforma”,2 assim como o termo “credo” é comumente relacionado às declarações de fé da Igreja Primitiva (Ex.: Credo de Nicéia etc). As principais distinções entre ambos têm a ver com o tamanho (as confissões são bem maiores) e sua época de composição (Reforma e Período Patrístico).3 Associados às confissões de fé ainda existem os “catecismos”, elaborados na forma de perguntas e respostas, que via de regra, têm o mesmo propósito das confissões. Rev. Hélio de Oliveira Silva.


Durante a história do Cristianismo a Divindade de Jesus Cristo sempre foi atacada. Ano após ano, alguém sempre reivindica para si, o trabalho de destruir a Divindade de Jesus Cristo, entre estes encontramos lideres de seitas, ateus, cientistas, lideres políticos etc. 

A Doutrina da Divindade de Jesus Cristo é a mais importante doutrina da comunidade cristã, ela é o fundamento da fé cristã. Jesus não foi simplesmente um homem comum ou um grande mestre que viveu em Israel - Ele era o próprio Deus em forma humana, Ele era o Emanuel isto é “Deus Conosco”.

Hoje iniciarei uma série de postagens, com a intenção de lhe apresentar de uma forma correta, esta magnífica doutrina. Minha intenção não é somente lhe apresentar esta doutrina, mas também lhe preparar para defendê-la com unhas e dentes. Postarei aquilo que tenho de melhor e lhe ensinarei tudo aquilo que aprendi. 

James White

Hoje lhe apresento o áudio do ensino de James White, onde ele nos ensina A Importância da Divindade de Cristo. Mensagem pregada na Conferência Fiel para Pastores e Líderes - 19ª Edição – Ano de 2003.


Que Deus nos abençoe nesta caminhada e que seu FILHO JESUS RECEBA TODA A HONRA E GLÓRIA. 


Por Andrezinho rupereta


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