Já dissemos que há em Efésios 5 um aspecto da morte de Cristo que, até certo ponto, é diferente daquele que já estudamos em Romanos. Contudo, este aspecto é realmente o que visa nosso estudo de Romanos, e veremos que é nesta direção que Romanos nos leva, já que a redenção nos leva de volta ao propósito original de Deus.

No capítulo 8, Paulo diz que Cristo é Filho primogênito entre muitos "filhos de Deus" (Rm8.14), guiados pelo Espírito."Porquanto aos que de antemão conheceu, também os predestinou para serem conformes à imagem de Seu Filho, a fim de que ele seja o primogênito entre muitos irmãos. E aos que predestinou, a esses também chamou; e aos que chamou, a esses também justificou; e aos que justificou, a esses também glorificou"  (Rm 8.29,30). Aqui vemos que a justificação leva à glória, glória que se expressa, não em um ou mais indivíduos, mas numa pluralidade: em muitos que manifestam a imagem de Um. 

Este alvo da nossa redenção é, além disso, expresso no "amor de Cristo" pelos que são Seus, descrito nos últimos versículos do capítulo (8.35-39). O que está implícito aqui se torna explícito quando passamos ao capítulo 12, que trata do Corpo de Cristo.

Depois dos oito capítulos iniciais de Romanos já estudados aqui, segue-se um parêntese em que se consideram as relações soberanas de Deus com Israel, antes de se voltar ao tema dos capítulos originais. Assim, para o nosso propósito atual, o argumento do capítulo 12 segue o do capítulo 8 e não o do capítulo 11. Poderíamos fazer um resumo em conjunto destes capítulos, de maneira muito simples: Os nossos pecados são perdoados (cap. 5), estamos mortos com Cristo (cap. 6), por natureza estamos totalmente incapacitados (cap. 7), portanto, dependemos do Espírito Santo que em nós reside (cap. 8), em conseqüência do que "somos um corpo em Cristo"  (cap. 12). E como se isto fosse o resultado e a expressão de tudo o que precedeu, e o alvo visado desde o princípio. Romanos 12 e os capítulos seguintes contêm algumas ilustrações muito práticas para a nossa vida e o nosso andar.

Estas são introduzidas com uma ênfase repetida que se dá à consagração. Em 6.13, Paulo diz: "Oferecei-vos a Deus, como ressurretos dentre os mortos, e os vossos membros a Deus como instrumentos de justiça". Mas agora, no capítulo 12.1, a ênfase é um pouco diferente: "Rogo-vos, pois, irmãos, pelas misericórdias de Deus, que apresenteis os vossos corpos a Deus por sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional". Neste novo apelo à consagração, somos chamados "irmãos", ou seja, há um relacionamento mental com os "muitos irmãos" de 8.29. O apelo visa que façamos, num passo unido de fé, a apresentação
dos nossos corpos como "sacrifício vivo" a Deus. Isto vai além do meramente individual, porque implica a contribuição a um todo. 

O "oferecimento" é individual e pessoal, mas o "sacrifício" é coletivo; é um só sacrifício. Nunca devemos sentir que a nossa contribuição é desnecessária, porque se contribui para o serviço a Deus, Ele fica satisfeito. É no culto e no servir que experimentamos "qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus" (12.2), ou, noutras palavras, compreendemos o propósito eterno de Deus em Cristo Jesus. Assim, o apelo de Paulo a "cada um dentre vós" (12.3) está à luz deste fato divino, que "nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo, e membros uns dos outros" (12.5) e é nesta base que se seguem as instruções práticas.

O vaso através de que o Senhor Jesus pode revelar-Se a esta geração não é indivíduo, e, sim, o Corpo. Deus repartiu a cada um segundo a medida da fé (Rm 12.3) mas, só e isolado, o homem nunca pode cumprir o propósito de Deus. E necessário um Corpo completo para atingir a estatura de Cristo e manifestar a Sua glória. Oxalá pudéssemos verdadeiramente sentir isto!

Assim sendo, Romanos 12.3-6 tira da ilustração do corpo humano a lição da nossa interdependência. Os cristãos individuais não são o Corpo; são membros do Corpo, e, num corpo humano, os membros não têm todos a mesma função. O ouvido não deve imaginar-se olho. Nenhuma oração pode fazer com que o ouvido veja, mas, através do olho, o corpo inteiro poderá ver. Assim, figurativamente falando, talvez tenha apenas o dom de ouvir, mas posso ver através de outros que têm o dom da vista; ou, talvez posso andar, mas não possa trabalhar, de modo que recebo ajuda das mãos.

Este não é apenas um pensamento consolador: é um fator vital na vida do povo de Deus. Não podemos prosseguir uns sem os outros. É por esta razão que a comunhão pela oração é tão importante. A oração em conjunto nos oferece o auxílio do Corpo inteiro, como se vê em Mt 18.19,20. Confiar no Senhor, por si só, talvez não seja suficiente: devo reunir minha confiança à de outros irmãos. Devo aprender a orar o "Pai nosso..." na base da unidade do Corpo, porque sem o auxílio do Corpo não posso prevalecer e triunfar. Isto se torna ainda mais evidente na esfera do serviço.

Sozinho não posso servir eficientemente ao Senhor, e Ele tudo fará para me ensinar esta verdade. Ele porá termo a certas coisas, permitindo que se fechem portas e deixando-me redobrar em vão os meus esforços, até que eu compreenda que necessito do auxílio do Corpo, assim como preciso do Senhor. A vida de Cristo é a vida do Corpo, e os Seus dons nos são concedidos para que contribuamos à edificação do Corpo. O Corpo não é uma ilustração e, sim, uma realidade. A Bíblia não diz apenas que a Igreja é como um corpo; diz que é o Corpo de Cristo. "Nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros". Todos os membros juntos formam o Corpo, porque todos participam da vida dEle — como se Ele mesmo fosse distribuído entre os Seus membros. 
    
Encontrava-me certa vez com um grupo de crentes chineses que achavam muito difícil compreender como o Corpo pode ser um quando os membros são homens e mulheres individuais e separados. Certo domingo, estava para partir o pão à Mesa do Senhor, e pedi-lhes que olhassem muito bem o pão antes de este ser partido. Então, depois de o pão ter sido distribuído e comido, fiz notar que, embora ele estivesse dentro de cada um deles, ainda era um só pão, e não muitos. O pão estava dividido, mas Cristo não está dividido, nem sequer no sentido em que foi partido o pão. Ele continua sendo Espírito em nós, e nós todos somos um nEle. Esta condição é a oposta do homem natural. Em Adão, eu tenho a vida de Adão, mas esta vida é essencialmente individual.

No pecado, não existe união, nem comunhão: Há apenas o interesse próprio, e a desconfiança dos outros. Na medida em que prossigo com o Senhor, passo a ver que não somente deve ser considerado e resolvido o problema do meu pecado e da minha força natural, como também o problema criado pela minha vida "individual", a vida que é suficiente em si mesma e que não reconhece precisar do Corpo e de ser unida a Ele. Talvez tenha solucionado os problemas do pecado e da carne sem, contudo, deixar de ser um individualista convicto. Desejo para mim mesmo, pessoal e individualmente, a vitória e a vida frutífera, sem dúvida pelos mais puros motivos; tal atitude, porém, não leva em conta o Corpo, não podendo, portanto, dar satisfação a Deus. Nesta questão também, é mister que Ele faça com que eu sinta a Sua vontade, senão, permanecerei em conflito com os Seus objetivos.Deus não me censura por ser um indivíduo, e, sim, pelo meu individualismo. O Seu maior problema não são as divisões exteriores e as denominações que dividem a Sua Igreja, e, sim, os nossos próprios corações individualistas.

Sim, quanto a esta questão, a Cruz tem que fazer a sua obra, fazendo-me lembrar que, em Cristo, eu morri para aquela antiga vida de independência que herdei de Adão, e que, pela ressurreição, não me tornei apenas um crente individual em Cristo, mas também um membro do Seu Corpo. Há uma vasta diferença entre as duas posições. Quando percebo isto,imediatamente deixo de lado esta vida de independência, e procuro a comunhão. A vida de Cristo em mim gravitará para a vida de Cristo nos outros. Já não possuo ponto de vista individualista. Os ciúmes se desvanecem. A competição cessa. Acaba-se a obra particular Já não importam os meus interesses, as minhas ambições, as minhas preferências. Já não importa qual de nós realiza a obra. O que interessa é que o Corpo cresça.

Eu disse: "Quando percebo isto..." É esta a grande necessidade: perceber o Corpo de Cristo como outro grande fato divino; ter profundamente gravado em nosso espírito,   por revelação celestial, que "nós, conquanto muitos, somos um só Corpo em Cristo". Somente o Espírito pode nos revelar isto, intimamente, em todo o seu significado e, quando o fizer, isso revolucionará a nossa vida e a nossa obra.

Os céus declaram a glória de Deus; 
o firmamento proclama a obra das suas mãos. 
Cada dia expressa sua glória,
e cada noite revela esse conhecimento.
Sem discurso, sem palavras, 
sem que sua voz seja ouvida,
sua mensagem ecoa ao redor de toda a terra, 
e as suas palavras chegam até o fim do mundo. 

Neles Deus estende o sol, 
que aparece como o noivo saindo da câmara nupcial, 
com o deleite de um atleta correndo sua trajetória.
Levanta de um lado do céu
circula até o outro lado,
nada escapa ao seu calor. 

A Torah de Adonai é perfeita, 
restaura  a alma. 
A instrução de Adonai é clara,
faz sábio o tolo.
Os preceitos de Adonai são retos, 
alegram o coração. 
A mitzvah de Adonai é pura,
ilumina os olhos. 
O temor de Adonai é claro,
dura para sempre. 
As leis de Adonai são verdadeiras, 
são todas elas retas. 
mais desejáveis do que o ouro, 
muito mais que o fino ouro, 
também mais doces do que o mel, 
e o destilar dos favos. 
Por meio delas, seu servo e corrigido;
em obedecer a elas há grande recompensa.

Quem pode discernir os pecados inconscientes?
 Limpa-me dos pecados obscuros.
Também guarda o teu servo dos pecados da presunção,
de maneira que eles não me controlem.
Assim, serei isentado de culpa
e libertado de grande ofensa.

Que as palavras da minha boca
e os pensamentos de meu coração 
sejam aceitáveis em tua presença,
Adonai, minha Rocha e meu Redentor.

Salmos 19 
Bíblia Judaica Completa

Andrezinho Rupereta



"Não é a minha palavra como o fogo", pergunta o Senhor,
"e como um martelo que despedaça a rocha?
Jeremias 23.29

Introdução

Como está difícil sobreviver, vivemos no meio de uma geração confusa. Confusa, pois abandonaram as verdades existentes nas escrituras, às vezes me sinto sozinho, sinto-me sozinho, pois parece que o Evangelho anunciado por Jesus e seus Apóstolos se tornou algo de outro mundo, ou para ser o mais sincero possível, o Evangelho para alguns se tornou algo tedioso.
Hoje o Evangelho vive um ataque frontal, tanto fora como dentro do próprio cristianismo, hoje a mensagem humanista dentro dos púlpitos cristão é algo que me causa nojo, “o homem se tornou o centro”, mas o Evangelho é e sempre será para a manifestação da glória de Deus, como diz um antigo hino do Grupo Logos:
“O evangelho é que desvenda os nossos olhos. E desamarra todo nó que já se fez Porém, ninguém será liberto, sem que clame Arrependido aos pés de Cristo, o Rei dos reis.”
Sim! O Evangelho é o que desvenda os nossos olhos para vermos quem realmente somos, e nos mostra a Glória de Cristo pelos séculos dos séculos. Vejamos alguns ataques que o Evangelho tem sofrido:

1-       1-Quem ataca.

O Darwinismo diz que somos obras do acaso. O Evangelho diz “Criou Deus o Homem”.

O Ateísmo diz não haver Deus. O Evangelho diz “de Eternidade a Eternidade tu és Deus”; “Todas as coisas existem por meio dele, e nada poderia existir se ele não deseja-se que assim o fosse.”

As Teólogas Feminista reinterpretaram o conceito de Deus em uma conferência em 1993 nos Estados Unidos reunidas neste evento para “novamente imaginar Deus” em vez de servirem pão é vinho na Santa Ceia, foi servido pão e mel, em vez de orarem a Deus elas oram a Sofia (Leite e Mel eram elementos usados na preparação do “haoma”, uma bebida intoxicante utilizada nos ritos da religião de Babel e no Zoroastrismo). Nesta mesma conferência foi dito que “... a cruz é uma manifestação grotesca da imaginação do homem” uma teóloga feminista chamada Reverenda Dolores Williams, mestra do seminário Teológico União de Nova York, disse: “Não creio que necessitamos de pessoas presas em cruzes com sangue gotejando por todo lado e coisas absurdas como estas”. [1] 

O Evangelho diz “Ele foi moído pelas nossas transgressões e o castigo que nos traz a paz estava sobre Ele” Emil Brunner teólogo suíço disse:

“A cruz é o símbolo da fé cristã, da igreja cristã, da revelação de Deus em Jesus Cristo... Toda a luta da Reforma pela sola fide, o soli deo glória, não passou de uma luta pela interpretação correta da cruz. Aquele que compreende corretamente a cruz – e esta é a opinião dos reformadores – compreende a Bíblia, compreende a Jesus Cristo” [2]

Movimento Gay diz que a mensagem bíblica é homofóbica. O Evangelho diz “criou Deus o homem e a mulher.”

Os mórmons criaram outro evangelho. [3] O verdadeiro Evangelho diz “Mesmo que um anjo traga outra mensagem diferente daquela que nos foi anunciada que seja amaldiçoado.”

O Catolicismo criou uma mediadora. [4] O Evangelho estabeleceu um mediador entre Deus e homens, Jesus Cristo.

A filosofia relativista diz não haver uma única verdade e sim várias verdades. Jesus disse ser a própria verdade.

As testemunhas de Jeová dizem ser Jesus uma criatura feita por Jeová [5] O Evangelho diz “no principio era a Palavra (Verbo) e a Palavra (Verbo) era Deus”, “nele (Jesus) habita corporalmente toda a plenitude de Deus.”

O que dizer dos teólogos liberais, dos Espíritas kardecista, dentre outros, sim existe um ataque contra a mensagem do Evangelho de Jesus Cristo. O que dizer de Igrejas humanistas como a Universal do Reino de Deus, onde o personagem central é o homem, e Deus em toda sua Glória, serve apenas, para servi estes homens, o que dizer destes pastores corruptos que enganam a muitos, trocam a mensagem central do evangelho, barateando a graça de Deus, simplesmente para enriquecerem, como é triste ver o Evangelho de Cristo sendo difamado por causa destes ladrões.

2-     2-  Deus se levantará em Ira.

O Profeta Jeremias viu algo semelhante em seu tempo, os pastores não cuidavam das ovelhas, antes eles as espalhavam, os profetas não profetizavam segundo o direcionamento do Senhor, antes profetizavam segundo seus próprios sonhos, dizendo mentiras e falando aquilo que o Senhor não tinha falado Deus. Jeremias diz que o Senhor  levantaria pastores segundo o seu coração, para pastorear seu povo.

O próprio Deus afirma que se levantaria em ira contra estes falsos pastores, sacerdotes e profetas. A figura que Jeremias usou para descrever a ira de Deus contra estes falsos pastores foi a de um fogo devastador destruindo tudo, está linguagem figurada mostra o tamanho da grandeza e do poderio devastador que estes homens receberiam de Deus, seria como um martelo destruindo pedras, o impacto das palavras pronunciadas por Deus no julgamento daquela situação era fortíssimo. Como o Apóstolo Paulo disse “Deus não se deixa escarnecer, aquilo que o homem plantar ele também colherá”

O profeta Isaías diz que Deus não lança sua palavra ao vento, pelo contrario ele diz:

“assim também ocorre com a palavra que sai da minha boca: Ela não voltará para mim vazia, mas fará o que desejo e atingirá o propósito para o qual a enviei.” Isaías 55.11

Devemos escutar aquilo que Pedro descreveu em sua carta, o julgamento do Senhor não tarda:

Pois chegou a hora de começar o julgamento pela casa de Deus; e, se começa primeiro conosco, qual será o fim daqueles que não obedecem ao evangelho de Deus? 1 PEDRO 4.17

Não tenha dúvida à mensagem do Evangelho pode ser contestada, ridicularizada, menosprezada, pode até ser tida como uma fábula, mas quando chegar àquele terrível dia em que o Senhor a de julgar os vivo e os mortos para aquela condenação que a bíblia descreve como a “condenação eterna” como você escapará, de tão grande juízo?

Quando Noé começou a construir a Arca, muitos de seus vizinhos bebiam, se davam em casamentos, viviam em orgias, compartilhavam de toda espécie de pecados, mas chegou o dia determinado por Deus, em que a porta da Arca foi fechada e o juízo e a ira de Deus, foram derramados sobre aquelas pessoas, quem pode se salvar, quando Deus determinou o seu juízo? As únicas pessoas salvas daquela situação terrível chamada dilúvio, foram aquelas pessoas que escutaram a voz de Deus e fizeram aquilo que Deus havia determinado que fizessem.

Deus não brinca com sua vida, estamos falando de uma verdade eterna, o Evangelho de Jesus Cristo, não veio proclamar uma visão humanista, antes o Evangelho veio condenar e julgar pecadores, a mensagem do Evangelho veio libertar os cativos e oprimidos, e condenar os rebeldes. O Evangelho não veio para te fazer feliz, antes ele veio para te condenar e mostrar sua total incapacidade de se apresentar diante de um Deus Santo, o Evangelho tem que te causar temor e tremor, ele não tem que te fazer feliz, ele tem que te tornar santo. O Evangelho tem que te levar a uma agonia desesperadora, a um desespero tão grande e ameaçador onde você sinta o fogo do inferno clamando por tua alma. Quando você tiver esta compreensão clamará desesperado pelo sangue do Filho de Deus que foi vertido lá naquela cruz, olhará o cordeiro que foi morto, e dirá ai de mim pobre pecador.

O Evangelho é a revelação eterna de Deus, por mais ataques que ele sofra, ele é o poder de Deus.

Pois a mensagem da cruz (O Evangelho) é loucura para os que estão perecendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. 1 Coríntios 1.18

3-       3-Não tardará e o que você fará.

Chegará um dia onde todo o joelho se dobrará e confessará que Jesus Cristo é o Rei dos Reis e Senhor dos Senhores. Você pode ridicularizar o Evangelho, você pode até usar este Evangelho como fonte de lucro, você pode menosprezar a mensagem contida no Evangelho, você pode me ridicularizar dizendo que Deus não existe, que Cristo e meramente um conto de fábulas, que o inferno não existe e você pode até criar seus próprios deuses. Mas lembrem-se quando estiverem diante daquele que tem todo poder , quem estará em uma situação ridícula são vocês.

Pois a Bíblia diz:

“O que se assenta no céu ri; Adonai (O Senhor) os olha com escárnios. Pois em sua ira zombará deles, aterrorizando-os com sua fúria.” Salmos 2.4-5

Quem zombará de quem no final das contas, você? Espere e veras.

Bibliografias utilizadas:

[1] Manual de Estudos Proféticos. - Kepler Nigh Editora Vida – Ed. 1998.
[2] A Cruz de Cristo. – John Stott - Editora Vida – Ed.1991
[3] O Livro de Mórmon – Outro testamento de Jesus. Na Introdução deste livro você encontrará as palavras de Joseph Smith onde ele diz: “Eu disse aos irmãos que o Livro de Mórmon era o mais correto de todos os livros da terra e a pedra fundamental de nossa religião; e que seguindo seus preceitos o homem se aproximaria mais de Deus do que seguindo os de qualquer outro livro.”
[4] Resposta da Bíblia – às acusações dos “crentes” contra a Igreja Católica. 17 edição 1995.
[5] Raciocínios à base das Escrituras pg.210 a 221.

Andrezinho Rupereta
O Pastor Paulo Romeiro usando como base para esta palestra o seu livro Super-Crentes, nos ensina os males causado pela doutrina da prosperidade, ele expõem os erros dos famosos Pastores do evangelho da riqueza, evangelho este onde o crente não fica doente dentre outras coisas. Espero que você goste, não fique desapontado caso ele exponha alguém que você admira, antes pare e pense se aquilo que o Pastor Paulo Romeiro diz está correto ou não.
Lembre-se desta recomendação encontrada no Livro de Oração Comum:
Mostre-se-nos algo claramente estabelecido nas Escrituras Sagradas que ainda não ensinamos– e o ensinaremos. Mostre-se-nos algo de nossa doutrina e prática que seja evidentemente contrário às Sagradas Letras – e o abandonaremos.

Desmascarando a Doutrina da Prosperidade. from rupereta on Vimeo.
Andrezinho Rupereta


Cuidado para não fazer de Cristo um Moisés, nem do Evangelh0 um livro de leis ou de doutrinas como ocorreu até agora, e como dão a entender vários prefácios, entre eles, o de São Jerônimo. Porque, na realidade, o Evangelho não exige de nós obras por meio das quais nos tornaremos devotos e bem-aventurados; ao contrário, ele condena tais obras e exige apenas fé em Cristo, que venceu por nós o pecado, a morte e o inferno, tornando-nos assim justos, vivos e bem-aventurados, não por causa de nossas obras, mas por suas próprias obras, por sua morte e seu sofrimento, a fim de que aceitemos a sua morte e a sua vitória como se nós mesmos a tivéssemos realizado.



Texto extraído do livro "Da liberdade do Cristão (1520) - Martinho Lutero. Ed.Unesp





Andrezinho rupereta

A 24 de agosto de 1662, dois mil ministros puritanos do evangelho foram excluídos de seus púlpitos, tendo recebido a ordem de não mais pregarem em público. O Ato de Uniformidade, baixado pelo parlamento inglês, conhecido pelos evangélicos como a Grande Ejeção, pairava por sobre a Inglaterra como uma nuvem espessa. Muitos líderes eclesiásticos da Igreja Anglicana, a religião oficial, estavam forçando os puritanos a cessarem suas prédicas ou a se moldarem à adoração litúrgica decretada por lei. Muitos ministros preferiam o silêncio à transigência.
Com olhos marejados de lágrimas, milhares de crentes humildes ouviram seu último sermão no domingo imediatamente anterior à data em que o Ato se tornaria lei. E, naquele último domingo de liberdade, os ministros puritanos provavelmente pregaram os seus melhores sermões.
O sermão que passamos a transcrever, de modo um tanto abreviado, foi pregado por Thomas Watson a seu pequeno rebanho.

Antes que eu me vá, devo oferecer alguns conselhos e orientações para vossas almas. Eis as vinte instruções que tenho a dar a cada um de vós, para as quais desejo a mais especial atenção:

1) Antes de tudo, observa tuas horas constantes de oração a Deus, diariamente. O homem piedoso é homem “separado” (Sl 4.3), não apenas porque Deus o separou por eleição, mas também porque ele mesmo se separa por devoção. Inicia o dia com Deus, visita-O pela manhã, antes de fazeres qualquer outra coisa. Lê as Escrituras, pois elas são, ao mesmo tempo, um espelho que mostra as tuas manchas e um lavatório onde podes branquear essas máculas. Adentra ao céu diariamente, em oração.

2) Coleciona bons livros em casa. Os livros de qualidade são como fontes que contêm a água da vida, com a qual poderás refrigerar-te. Quando descobrires um arrepio de frio em tua alma, lê esses livros, onde poderás ficar familiarizado com aquelas verdades que aquecem e afetam o coração.

3) Tem cuidado com as más companhias. Evita qualquer familiaridade desnecessária com os pecadores. Ninguém pode apanhar a saúde de outrem; mas pode-se apanhar doenças. E a doença do pecado é altamente transmissível. Visto não podermos melhorar os outros, ao menos tenhamos o cuidado de que eles não nos façam piores. Está escrito acerca do povo de Israel que “se mesclaram com as nações e lhes aprenderam as obras” (Sl 106.35). As más companhias são as redes de arrastão do diabo, com as quais arrasta milhões de pessoas para o inferno. Quantas famílias e quantas almas têm sido arruinadas pelas más companhias!

4) Cuidado com o que ouves. Existem certas pessoas que, com seus modos sutis, aprendem a arte de misturar o erro com a verdade e de oferecer veneno em uma taça de ouro. Nosso Salvador, Jesus Cristo, aconselhou-nos: “Acautelai-vos dos falsos profetas, que se vos apresentam disfarçados em ovelhas, mas por dentro são lobos roubadores” (Mt 7.15). Sê como aqueles bereanos que examinavam as Escrituras, para verificar se, de fato, as coisas eram como lhes foram anunciadas (At 17.11). Aos crentes é mister um ouvido discernidor e uma língua crítica, que possam distinguir entre a verdade e o erro e ver a diferença entre o banquete oferecido por Deus e o guisado colocado à sua frente pelo diabo.

5) Segue a sinceridade. Sê o que pareces ser. Não sejas como os remadores, que olham para um lado e remam para outro. Não olhes para o céu, com tua profissão de fé, para, então, remar em direção ao inferno, com tuas práticas. Não finjas ter o amor de Deus, ao mesmo tempo que amas o pecado. A piedade fingida é uma dupla iniqüidade. Que teu coração seja reto perante Deus. Quanto mais simples é o diamante, tanto mais precioso ele é; e quanto mais puro é o coração, maior é o valor que Deus dá à sua jóia. O salmista disse sobre Deus: “Eis que te comprazes na verdade no íntimo” (Sl 51.6).

6) Nunca te esqueças da prática do auto-exame. Estabelece um tribunal em tua própria alma. Tem receio tanto de uma santidade mascarada quanto de ires para um céu pintado. Julgas-te bom porque outros assim pensam de ti? Permite que a Palavra seja um ímã com o qual provarás o teu coração. Deixa que a Palavra seja um espelho, diante do qual poderás julgar a aparência de tua alma. Por falta de autocrítica, muitos vivem conhecidos pelosoutros, mas morrem desconhecidos por si mesmos. “De noite indago o meu intimo”, disse o salmista (Sl 77.6).

7) Mantém vigilância quanto à tua vida espiritual. O coração é um instrumento sutil, que gosta de sorver a vaidade; e, se não usarmos de cautela, atrai-nos, como uma isca, para o pecado. O crente precisa estar constantemente alerta. Nosso coração se assemelha a uma “pessoa suspeita”. Fica de olho nele, observa o teu coração continuamente, pois é um traidor em teu próprio peito. Todos os dias deves montar guarda e vigiar. Se dormires, aí está a oportunidade para as tentações diabólicas.

8) O povo de Deus deve reunir-se com freqüência. As pombas de Cristo devem andar unidas. Assim, um crente ajudará a aquecer ao outro. Um conselho pode efetuar tanto bem quanto uma pregação. “Então, os que temiam ao SENHOR falavam uns aos outros” (Ml 3.16). Quando um crente profere a palavra certa no tempo oportuno, derrama sobre o outro o óleo santo que faz brilhar com maior fulgor a lâmpada do mais fraco. Os biólogos já notaram que há certa simpatia entre as plantas. Algumas produzem melhor quando crescem perto de outras plantas. Semelhantemente, esta é a verdade no terreno espiritual. Os santos são como  árvores de santidade. Medram melhor na piedade quando crescem juntos.

9) Que o teu coração seja elevado acima do mundo. “Pensai nas coisas lá do alto” (Cl 3.2). Podemos ver o reflexo da lua na superfície da água, mas ela mesma está acima, no firmamento. Assim também, ainda que o crente ande aqui em baixo, o seu coração deve estar fixado nas glórias do alto. Aqueles cujos corações se elevam acima das coisas deste mundo não ficam aprisionados com os vexames e desassossegos que outros experimentam, mas, antes, vivem plenos de alegria e de contentamento.

10) Consola-te com as promessas de Deus. As promessas são grandes suportes para a fé, que vive nas promessas do mesmo modo que o peixe vive na água. As promessas de Deus são quais balsas flutuantes que nos impedem de afundar, quando entramos nas águas da aflição. As promessas são doces cachos de uvas produzidos por Cristo, a videira verdadeira.

11) Não sejas ocioso, mas trabalha para ganhar o teu sustento. Estou certo de que o mesmo Deus que disse: “Lembra-te do dia de sábado, para o santificar”, também disse: “Seis dias trabalharás e farás toda a tua obra”. Deus jamais apoiou qualquer ociosidade. Paulo observou: “Estamos informados de que, entre vós, há pessoas que andam desordenadamente, não trabalhando; antes, se intrometem na vida alheia. A elas, porém, determinamos e exortamos, no Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando tranqüilamente, comam o seu próprio pão” (2 Ts 3.11-12).

12) Ajunta a primeira tábua da Lei à segunda, isto é, piedade para com Deus e eqüidade para com o próximo. O apóstolo Paulo reúne essas duas idéias, em um só versículo: “Vivamos, no presente século... justa e piedosamente” (Tt 2.12). A justiça se refere à moralidade; a piedade diz respeito à santidade. Alguns simulam ter fé, mas não têm obras; outros têm obras, mas não têm fé. Alguns se consideram zelosos de Deus, mas não são justos em seus tratos; outros são justos no que fazem, mas não têm a menor fagulha de zelo
para com Deus.

13) Em teu andar perante os outros, une a inocência à prudência. “Sede, portanto, prudentes como as serpentes e símplices como as pombas” (Mt10.16). Devemos incluir a inocência em nossa sabedoria, pois doutro modo tal sabedoria não passará de astúcia; e precisamos incluir sabedoria em nossa inocência, pois do contrário nossa inocência será apenas fraqueza. Convém que sejamos tão inofensivos como as pombas, para que não causemos danos aos outros, e que tenhamos a prudência das serpentes, a fim de que os outros não abusem de nós nem nos manipulem.

14) Tenha mais medo do pecado que dos sofrimentos. Sob o sofrimento, a alma pode manter-se tranqüila. Porém, quando um homem peca voluntariamente, perde toda a sua paz. Aquele que comete um pecado para evitar o sofrimento, assemelha-se ao indivíduo que permite sua cabeça ser ferida, para evitar danos ao seu escudo e capacete.

15) Foge da idolatria. “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 Jo 5.21). A idolatria consiste numa imagem de ciúme que provoca a Deus. Guarda-te dos ídolos e tem cuidado com as superstições.

16) Não desprezes a piedade por estar sendo ela perseguida. Homens , quando instigados por Satanás, vituperam, maliciosamente, o caminho de Deus. A santidade é uma qualidade bela e gloriosa. Chegará o tempo quando os iníquos desejarão ver algo dessa santidade que agora desprezam, mas estarão tão removidos dela como agora estão longe de desejá-la.

17) Não dá valor ao pecado por estar atualmente na moda. Não julga o pecado como coisa apreciável, só porque a maioria segue tal caminho. Pensamos bem sobre uma praga, só porque ela se torna tão generalizada e atinge a tantos? “E não sejais cúmplices nas obras infrutíferas das trevas; antes, porém, reprovai-as” (Ef 5.11).

18) No que diz respeito à vida cristã, serve a Deus com todas as tuas forças. Deveríamos fazer por nosso Deus tudo quanto está no nosso alcance. Deveríamos servi-Lo com toda a nossa energia, posto que a sepultura está tão perto, e ali ninguém ora nem se arrepende. Nosso tempo é curto demais, pelo que também o nosso zelo de Deus deveria ser intenso. “Sede fervorosos de espírito, servindo ao Senhor” (Rm 12.11).

19) Faze aos outros todo o bem que puderes, enquanto tiveres vida. Labuta por ser útil às almas de teus semelhantes e por suprir as necessidades alheias. Jesus Cristo foi uma bênção pública no mundo. Ele saiu a fazer o bem. Muitos vivem de modo tão infrutífero, que, na verdade, suas vidas dificilmente são dignas de uma oração, como também seu falecimento quase não merece uma lágrima.

20) Medita todos os dias sobre a eternidade. Pois talvez seja questão de poucos dias ou de poucas horas — haveremos de embarcar através do oceano da eternidade. A eternidade é uma condição de desgraça eterna ou de felicidade eterna. A cada dia, passa algum tempo a refletir a respeito da eternidade. 
Os pensamentos profundos sobre a eterna condição da alma deveriam servir de meio capaz de promover a santidade.
Em conclusão, não devemos superestimar os confortos deste mundo. As conveniências do mundo são muito agradáveis, mas também são passageiras e logo se dissipam. A idéia da eternidade deve ser o bastante para impedir-nos de ficar tristes em face das cruzes e sofrimentos neste mundo. A aflição pode ser prolongada, mas não eterna. Nossos sofrimentos neste mundo não podem ser comparados com nosso eterno peso de glória.

Considerai o que vos tenho dito, e o Senhor vos dará entendimento acerca de tudo.





Texto copiado da Revista Fé Para Hoje produzida pela www.editorafiel.com.br






Andrezinho rupereta





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