Talvez o meu problema como Igreja Brasileira,
Foi acreditar em homens,
Que me anunciaram um Evangelho distorcido,
Homens que anunciam a salvação,
Mas não anunciam o Senhorio de Cristo,
Homens que anunciam o perdão dos pecados,
Mas não anunciam a luta contra o pecado,
Homens que anunciaram,
Um Deus,
 Que está mais preocupado com tua felicidade,
Do que com tua santidade,
Diante D’Ele,             
Homens que anunciam curas e milagres extraordinários,
Mas não anunciam que devemos manter nossa fé,
Mesmo que Deus não cure ou não efetue milagres extraordinários,
Homens que usaram as Escrituras,
Não para anunciar os desígnios de Deus,
Mas para manipular e enganar,
Homens que nos ensinaram,
A temer mais ao Diabo,
Do que a Deus!
Homens que nos ensinaram a acreditar
Em um Deus fofinho, bonzinho,
Fruto de suas imaginações,
Um Deus que não é exatamente,
Aquele que se revelou nas Escrituras,
Mas que,
Foi retirado e construído, por meio,
 De louvores egocêntricos e triunfalistas,
Hoje como Igreja Brasileira,
Sofre nas mãos de homens corruptos,
Homens que dizem serem Apóstolos, Pastores,
Semideus,
Homens que na verdade, são Lobos,
Devoradores,
Hoje como Igreja Brasileira,
Sofro por meio de uma geração,
Que não conhece o meu Deus, o meu Senhor, o meu Noivo!
São triunfalistas,
Marcham para Jesus,
Declaram que o Brasil pertence ao Senhor Jesus,
E qual foi o dia?
Em que o Brasil, não pertenceu ao meu Senhor Jesus!
Uma geração,
Que marcha, declara – mas não,
 Se santifica,
Não ora,
E não prega sobre o Deus revelado nas Escrituras,
Um Deus que se opõem a pecadores,
E está irado com Eles,
E os condenará,
Quando por Ele, forem julgados,
Uma geração,
Que não anuncia a graça revelada na pessoa,
De Jesus Cristo,
O Justo, o justificador.
Mas anunciam uma prosperidade ilusória,
Anunciam soluções de todos os tipos,
Apresentam Jesus,
Como um Clinico geral,
Um pau para toda obra,
Menos como Deus e Senhor,
 Sobre tudo e sobre todos!
Eu como Igreja Brasileira – tenho sofrido!
Mas o meu Noivo,
Não me deixará desfalecer,
Ele levantará os seus fieis,
Das ruínas,
Pois a verdade prevalecerá!
A Pedra,
Que alguns homens rejeitaram,
Tornar-se-á,
A Pedra principal,
Ele levantará,
Pastores,
Segundo o seu coração!
Que cuidarão de mim,
Como Amigos, e não como donos!
Que guiaram a nova geração,
Ao seu Noivo.

Por - Andrezinho Rupereta.





Durante a história do Cristianismo a Divindade de Jesus Cristo sempre foi atacada. Ano após ano, alguém sempre reivindica para si, o trabalho de destruir a Divindade de Jesus Cristo, entre estes encontramos lideres de seitas, ateus, cientistas, lideres políticos etc.

A Doutrina da Divindade de Jesus Cristo é a mais importante doutrina da comunidade cristã, ela é o fundamento da fé cristã. Jesus não foi simplesmente um homem comum ou um grande mestre que viveu em Israel - Ele era o próprio Deus em forma humana, Ele era o Emanuel isto é “Deus Conosco”.

Hoje trago para você, parte de algumas Confissões de Fé Reformadas e alguns Catecismos Reformados[i], onde encontramos de forma clara as declarações sobre a Divindade de Cristo.

Eu amo as Confissões e os Catecismos, espero que você os aprecie também e os memorize.

CONFISSÃO DE AUGSBURGO
ARTIGO TRÊS: DO FILHO DE DEUS
Ensina-se, além disso, que Deus Filho se fez homem, nascido da pura Virgem Maria, e que as duas naturezas, a divina e a humana, inseparavelmente unidas em uma única pessoa, são um só Cristo, que é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, que verdadeiramente nasceu, padeceu, foi crucificado, morreu e foi sepultado, a fim de ser oblação não só pelo pecado hereditário, mas ainda por todos os outros pecados, e para aplacar a ira de Deus. Ensina-se, igualmente, que o mesmo Cristo desceu ao inferno, no terceiro dia ressurgiu verdadeiramente dos mortos, subiu ao céu e está sentado à destra de Deus, para dominar eternamente sobre todas as criaturas e governá-las, a fim de santificar, purificar, fortalecer e consolar, pelo Espírito Santo, a quantos nele crêem, dar-lhes também vida e toda sorte de dons e bens, e proteger e defendêlos contra o diabo e o pecado. Também se ensina que o mesmo Cristo Senhor, conforme o Symbolum Apostolorum, no fim virá visivelmente, para julgar os vivos e os mortos etc.

SEGUNDA CONFISSÃO HELVÉTICA
Cristo é verdadeiro Deus. Além disso, ensinamos que o Filho de Deus, nosso Senhor Jesus Cristo, foi, desde a eternidade, predestinado ou pré-ordenado pelo Pai para ser o Salvador do Mundo. E cremos que ele nasceu, não somente quando da Virgem Maria assumiu a carne, nem apenas antes que se lançassem os fundamentos do mundo, mas antes de toda a eternidade e certamente pelo Pai, de um modo inexprimível. Isaías diz: “E da sua linhagem quem dela cogitou?” (cap. 53.8). E Miquéias diz “E cujas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade” (Miq 5.2). Também São João disse no Evangelho: “No principio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus”, etc. (cap. 1.1). Portanto, quanto à sua divindade, o Filho é co-igual e consubstancial com o Pai; verdadeiro Deus (Fil 2.11), não de nome ou por adoção ou por qualquer dignidade, mas em substância e natureza, como disse o apóstolo São João: “Este é o verdadeiro Deus e a vida eterna” (I João 5.20). São Paulo também diz: “A quem constituiu herdeiro de todas as cousas, pelo qual também fez o universo. Ele, que é o resplendor da glória e a expressão exata do seu ser, sustentando todas as cousas pela palavra do seu poder” (Heb I.2 ss). E no Evangelho o Senhor mesmo também disse: “Glorifica-me, ó Pai, contigo mesmo, com a glória que eu tive junto de ti, antes que houvesse mundo” (João 17.5). Em outro lugar do Evangelho também está escrito: “Os judeus ainda mais procuravam matá-lo, porque... também dizia que Deus era seu próprio Pai, fazendo-se igual a Deus” (João 5.18).

CONFISSÃO BELGA
ARTIGO 10 - JESUS CRISTO É DEUS
Cremos que Jesus Cristo, segundo sua natureza divina, é o único Filho de Deusl, gerado desde a eternidade. Ele não foi feito, nem criado - pois, assim, Ele seria uma criatura, - mas é de igual substância do pai, co-eterno, "o resplendor da glória e a expressão exata do seu Ser" (Hebreus 1:3), igual a Ele em tudo2. Ele é o Filho de Deus, não somente desde que assumiu nossa natureza, mas desde a eternidade3, como os seguintes testemunhos nos ensinam, ao serem comparados uns aos outros: Moisés diz que Deus criou o mundo4, e o apóstolo João diz que todas as coisas foram feitas por intermédio do Verbo que ele chama Deus5. O apóstolo diz que Deus fez o universo por seu Filho6 e, também, que Deus criou todas as coisas por meio de Jesus Cristo7. Segue-se necessariamente que aquele que é chamado Deus, o Verbo, o Filho e Jesus Cristo, já existia, quando todas as coisas foram criadas por Ele. O profeta Miquéias, portanto, diz: "Suas origens são desde os tempos antigos, desde os dias da eternidade" (Miquéias 5:2); e a carta aos Hebreus testemunha: "Ele não teve princípio de dias, nem fim de existência" (Hebreus 7:3).

Assim, Ele é o verdadeiro, eterno Deus, o Todo-poderoso, a quem invocamos, adoramos e servimos.

1 Mt 17:5; Jo 1:14,18; Jo 3:16; Jo 14:1-14; Jo 20:17,31; Rm 1:4; Gl 4:4; Hb 1:1; lJo 5:5,9-12. 2 Jo 5:18,23; Jo 10:30; Jo 14:9; Jo 20:28; Rm 9:5; Fp 2:6; Cl 1:15; Tt 2:13; Hb 1:3; Ap 5:13. 3 Jo 8:58; Jo 17:5; Hb 13:8. 4 Gn 1:1. 5 Jo 1:1-3. 6 Hb 1:2. 7 1Co 8:6; Cl 1:16.

CATECISMO MAIOR DE WESTMISNTER.
40. Qual a necessidade de o Mediador ser Deus e homem em uma só pessoa?
Era necessário que o Mediador, que havia de reconciliar o homem com Deus, fosse Deus e homem e isto em uma só pessoa, para que as obras próprias de cada natureza fossem aceitas por Deus a nosso favor e que nós confiássemos nelas como as obras da pessoa inteira.  REF. Mt 1.21, 23 e 3.17; 1Pe 2.6.

CONFISSÃO DE FÉ DE WESTMINSTER.
DE CRISTO O MEDIADOR
CAPITULO VIII
(VIII – 2) O Filho de Deus, a Segunda Pessoa da Trindade, sendo verdadeiro e eterno Deus, da mesma substância do Pai e igual a ele, quando chegou o cumprimento do tempo, tomou sobre si a natureza humana1 com todas as suas propriedades essenciais e enfermidades comuns, contudo sem pecado2, sendo concebido pelo poder do Espírito Santo no ventre da Virgem Maria e da substância dela3. As duas naturezas, inteiras, perfeitas e distintas – a divindade e a humanidade – foram inseparavelmente unidas em uma só pessoa, sem conversão, composição ou confusão4; essa pessoa é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, porém, um só Cristo, o único Mediador entre Deus e o homem5. Ref.: 1- Jo 1. 1,14; I Jo 5.20; Fp 2.6; Gl 4.4. 2- Hb 2.17; Hb 4.15. 3- Lc 1. 26,27,31,35; Mt 16.16. 4- Cl 2.9; Rm 9.5. 5- Rm 1. 3-4; I Tm 2.5.

Por Andrezinho Rupereta.




[i] O termo “confissão de fé”, em seu uso mais comum, “designa as declarações formais da fé cristã escritas pelos protestantes desde os primeiros dias da Reforma”,2 assim como o termo “credo” é comumente relacionado às declarações de fé da Igreja Primitiva (Ex.: Credo de Nicéia etc). As principais distinções entre ambos têm a ver com o tamanho (as confissões são bem maiores) e sua época de composição (Reforma e Período Patrístico).3 Associados às confissões de fé ainda existem os “catecismos”, elaborados na forma de perguntas e respostas, que via de regra, têm o mesmo propósito das confissões. Rev. Hélio de Oliveira Silva.


Durante a história do Cristianismo a Divindade de Jesus Cristo sempre foi atacada. Ano após ano, alguém sempre reivindica para si, o trabalho de destruir a Divindade de Jesus Cristo, entre estes encontramos lideres de seitas, ateus, cientistas, lideres políticos etc. 

A Doutrina da Divindade de Jesus Cristo é a mais importante doutrina da comunidade cristã, ela é o fundamento da fé cristã. Jesus não foi simplesmente um homem comum ou um grande mestre que viveu em Israel - Ele era o próprio Deus em forma humana, Ele era o Emanuel isto é “Deus Conosco”.

Hoje iniciarei uma série de postagens, com a intenção de lhe apresentar de uma forma correta, esta magnífica doutrina. Minha intenção não é somente lhe apresentar esta doutrina, mas também lhe preparar para defendê-la com unhas e dentes. Postarei aquilo que tenho de melhor e lhe ensinarei tudo aquilo que aprendi. 

James White

Hoje lhe apresento o áudio do ensino de James White, onde ele nos ensina A Importância da Divindade de Cristo. Mensagem pregada na Conferência Fiel para Pastores e Líderes - 19ª Edição – Ano de 2003.


Que Deus nos abençoe nesta caminhada e que seu FILHO JESUS RECEBA TODA A HONRA E GLÓRIA. 


Por Andrezinho rupereta




Por varias vezes em determinados períodos de sua vida, uma desgraça pode aparecer, destruindo tudo aquilo que você amava ou tudo aquilo que você construiu com muito suor e sacrifício. Talvez neste momento, desesperador, você se voltará a Deus por meio de um clamor ou uma súplica, agonizante, para D’Ele obter uma resposta – “por que Deus um justo sofre tanto?

Talvez o que você receberá como resposta é – um simples silêncio – que pode lhe deixa ainda mais aterrorizado!

Talvez neste momento você não tenha uma promessa que lhe sirva ou lhe conforte. Talvez neste vale de sombra e de morte você só tenha sua fé e nada mais, talvez isto e somente isto, possa te conduzir adiante.

Sua esposa, os seus amigos ou até mesmo os seus familiares, não entendem o porquê destas calamidades e desgraças aterrorizantes. Talvez digam para você “amaldiçoar o seu Deus” ou “peçam para você verificar a existência de algum tipo de pecado em sua”. Opiniões que você sabe, não são verdadeiras.

Talvez em meio a esta agonia, Deus, não lhe de uma resposta ou muito menos lhe explique, os motivos de tais calamidades.

Diante de tais circunstancias você terá duas opções a) negue a existência de um Deus amoroso ou b) continue crendo mesmo, não sabendo os motivos, mesmo você sendo um justo e inocente.

No final a única coisa que você tem – é a fé.

A dor e o sofrimento não estão ausentes da cartilha de ensino elaborada por Deus.
Quando a desgraça chegar, e o desespero tomar conta de sua alma te levando a uma agonia terrível, a única pergunta que talvez Deus lhe faça é:

“Que resposta você me dará agora?”

Jó nos ensina que em momentos de desgraças, talvez a melhor resposta seja - ainda que meu corpo esteja sofrendo flagelos terríveis, ainda que eu não encontre consolo para as perdas que sofri – continuo crendo em Deus, isto é o que me cabe.

Os justos sofrem sim, uns de uma forma intensa e outros de uma forma moderada. A questão não é o tamanho de sua dor e sim a resposta que você dará a ela.

Medite no texto a seguir:

Todas estas pessoas confiaram em Deus e como conseqüência ganharam batalhas, destruíram reinos, governaram bem o seu próprio povo, e receberam o que Deus lhes prometera; foram preservados do mal numa cova de leões, e numa fornalha ardente. Alguns, por meio da sua fé, escaparam de morrer à espada. Alguns tornaram-se fortes novamente depois de estarem fracos ou doentes. Outros receberam grande força na batalha; fizeram exércitos inteiros recuarem e fugir. E algumas mulheres, por meio da fé, receberam de volta seus queridos já mortos. Mas outros confiaram em Deus e foram espancados até à morte, preferindo morrer em lugar de abandonarem a Deus para ficar livres - confiando que, depois disso, eles se levantariam novamente para uma vida melhor. Alguns foram escarnecidos e suas costas foram dilaceradas com chicotes, e outros foram acorrentados em masmorras. Alguns morreram apedrejados e outros serrados ao meio; a outros foi prometido e liberdade se renegassem a fé, e depois foram mortos a espada. Passaram fome, ficaram doentes e foram maltratados. Bons demais para este mundo, alguns andaram de um lado para outro em peles de ovelhas e de bodes, vagando pelos desertos e montanhas, escondendo-se em covas e cavernas. E estes homens de fé, embora tivessem confiado em Deus e recebido a sua aprovação, nenhum deles recebeu tudo quanto Deus lhes havia prometido; porque Deus queria que eles esperassem e participassem das recompensas ainda melhores que estavam preparadas para nós. Hebreus 11.35-40.

Graça e bem – por Andrezinho Rupereta.

*resumo da biografia de Jó  - ministrada ontem 10-09-12.


Sem dúvida, a arqueologia fascina. Sepulturas antigas, inscrições crípticas gravadas em pedra ou escritas em papiros, cacos de cerâmica, moedas desgastadas — são pistas tentadoras para qualquer investigador inveterado. Poucos vestígios do passado, porém, geraram mais intriga que os manuscritos do mar Morto, uma coleção de centenas de manuscritos que remontam ao período de 250 a.C. a 68 d.C, encontrados em cavernas cerca de 32 quilômetros a leste de Jerusalém, em 1947. Ao que tudo indica, foram escondidos por uma seita rigorosa de judeus, os essênios, antes que os romanos destruíssem seu povoado.

Os manuscritos dão margem a algumas alegações muito estranhas, inclusive uma, que se encontra no livro de John Marco Allegro, segundo a qual o cristianismo teria emergido de. uma seita que pregava a fertilidade e cujos adeptos alimentavam-se de um cogumelo alucinógeno![i] Em uma declaração muito polêmica, porém mais legítima, o especialista em papiros José O'Callaghan afirmou que os fragmentos do mar Morto são parte de um manuscrito mais antigo encontrado no evangelho de Marcos que data de cerca de 20 anos depois da crucificação de Jesus. Todavia, muitos estudiosos continuam a duvidar dessa interpretação.[ii]
Seja como for, nenhuma investigação arqueológica do século I que se preze poderia deixar de lado os manuscritos do mar Morto.
— Será que eles nos informam objetivamente alguma coisa sobre Jesus? — perguntei a McRay.
— Bem, não, Jesus não é mencionado especificamente em nenhum dos manuscritos — respondeu ele. — Basicamente, esses documentos nos dão alguns esclarecimentos sobre a vida e os costumes dos judeus.
Em seguida, McRay pegou alguns jornais e mostrou-me um artigo publicado em 1997.
— Muito embora — acrescentou ele — haja um desenvolvimento muito interessante em um manuscrito chamado 4Q521. Ele poderia nos dizer algo sobre quem Jesus afirmava ser. Aquilo aguçou minha curiosidade.
— Diga-me do que se trata — eu disse com um tom de urgência na voz.
McRay desvendou o mistério.
O evangelho de Mateus descreve como João Batista, quando estava preso e lutava com dúvidas sobre a identidade de Jesus que teimavam em assaltá-lo, mandou que seus seguidores fizessem a Jesus uma pergunta de monumental importância: "És tu aquele que haveria de vir ou devemos esperar algum outro?" (Mt 11.3).Ele queria saber, sem sombra de dúvida, se Jesus era mesmo o Messias tão aguardado.
Ao longo dos séculos, os cristãos sempre refletiram muito sobre a resposta enigmática que Jesus deu a essa pergunta. Em vez de dizer objetivamente sim ou não, Jesus disse: "Voltem e anunciem a João o que vocês estão ouvindo e vendo: os cegos vêem, os mancos andam, os leprosos são purificados, os surdos ouvem, os mortos são ressuscitados, e as boas novas são pregadas aos pobres" (Mt 11.4,5).
A resposta de Jesus era uma alusão a Isaías 61. Mas, por alguma razão, Jesus acrescentou a frase "os mortos são ressuscitados", que claramente não faz parte do texto do Antigo Testamento.
É aí que entra o 4Q521. Esse manuscrito extrabíblico, pertencente à coleção dos manuscritos do mar Morto, escrito em hebraico, remonta a 30 anos do nascimento de Jesus. Ele contém uma versão de Isaías 61 em que consta a frase "os mortos são ressuscitados".
— Craig Evans, especialista nos manuscritos, ressaltou que essa frase do 4Q521 pertence sem dúvida nenhuma ao contexto messiânico — disse McRay.
— Ela se refere às maravilhas que o Messias fará quando vier e quando o céu e a terra lhe obedecerem. Portanto, quando Jesus respondeu a João, ele não estava sendo nem um pouco ambíguo. João teria reconhecido imediatamente suas palavras como uma afirmação objetiva de que ele era o Messias.
McRay passou-me o artigo em que as palavras de Evans eram citadas: "O 4Q521 deixa claro que a referência de Jesus a Isaías 61 é verdadeiramente messiânica. Basicamente, Jesus está dizendo a João, por meio de seus mensageiros, que coisas messiânicas estão ocorrendo. Isso, portanto, responde à pergunta de João: Sim, ele é o que haveria de vir".[iii]
Recostei-me na cadeira. Para mim, a descoberta de Evans confirmava de modo extraordinário a identidade de Jesus. Fiquei atônito ao ver como a arqueologia moderna era capaz de, finalmente, desvendar o significado de uma declaração em que Jesus afirmava ousadamente, há aproximadamente mil anos, que ele era, de fato, o Ungido de Deus.

Entrevista feita por: Lee Strobel.
Entrevistado:
John McRay, Ph.D.
Trecho da entrevista obtido do livro: em Defesa de Cristo – um jornalista e ex-ateu investiga as provas da existência de Cristo.
Editora Vida – Acadêmica.2001.




[i] WILKINS & MORELAND, Jesus underfire, p. 209.
[ii] Ibid., p. 211
[iii] Kevin D. MILLER, The war of the scrolls, Chrístianity Today, 6 Oct. 1997, p. 44, (grifo
do autor).


Muitos cristãos não sabem que há muito tempo os céticos dizem que Nazaré jamais existiu durante a época em que o Novo Testamento diz que Jesus passou a infância ali.
Em um artigo intitulado "Onde Jesus nunca esteve", o ateu Frank Zindler observa que Nazaré não é mencionada no Antigo Testamento, nem pelo apóstolo Paulo, nem pelo Talmude (embora outras 63 cidades sejam mencionadas), nem por Josefo (que cita 45 cidades e aldeias da Galiléia, inclusive Jafa, que ficava apenas a pouco mais de um quilômetro da Nazaré atual). Nenhum historiador ou geógrafo da Antigüidade menciona Nazaré antes do início do século IV.[i] O nome aparece pela primeira vez na literatura judaica em um poema escrito por volta do século VII d.C.[ii]
A falta de provas dá margem a um quadro muito suspeito. Por isso, apresentei sem rodeios o problema a McRay:
— Existe alguma confirmação arqueológica de que Nazaré tenha existido durante o século I?
Essa questão não era novidade para McRay.
— O Dr. James Strange, da Universidade do Sul da Flórida, é especialista nessa área. Ele descreve Nazaré como um lugar muito pequeno, de cerca de 60 acres, com uma população de, no máximo, 480 pessoas no início do século I — disse McRay.
Essa, entretanto, era a conclusão; eu queria a prova.
— Como ele sabe disso? — perguntei.
— Bem, Strange observa que, no ano 70 d.C, data da queda de Jerusalém, não havia mais necessidade de sacerdotes no templo porque ele havia sido destruído; por isso, eles foram enviados para diversos lugares, inclusive para a Galiléia. Os arqueólogos encontraram uma lista em aramaico onde aparecem 24 "séries", ou famílias de sacerdotes remanejados, sendo que um deles consta como enviado a Nazaré. Isso mostra que aquela pequena aldeia já existia naquela época. Além disso, McRay disse que algumas escavações arqueológicas trouxeram à luz sepulturas do século I nas vizinhanças de Nazaré, o que definiria os limites da aldeia, uma vez que, de acordo com as leis judaicas, os sepultamentos tinham de se dar fora do perímetro das cidades. As tumbas continham objetos tais como lâmpadas de cerâmica, vasos de vidro e jarras que seriam dos séculos I, III ou IV. McRay pegou o exemplar de um livro do renomado arqueólogo Jack Finegan, publicado pela Princeton University Press. Folheou-o, depois leu a análise de Finegan: "Conclui-se, pelas sepulturas [...] que Nazaré era um povoado claramente estabelecido no período romano".[iii]
McRay olhou para mim.       
— Há muita discussão acerca da localização de alguns lugares do século I, tal como o local exato da sepultura de Jesus, mas os arqueólogos jamais duvidaram da localização de Nazaré. O ônus da prova cabe aos que duvidam de sua existência.
Fazia sentido. Até Ian Wilson, normalmente muito cético, reconheceu, ao citar vestígios pré-cristãos encontrados em 1955 sob a Igreja da Anunciação, na Nazaré atual, que "tais descobertas eram sinal de que Nazaré deveria existir na época de Jesus, mas sem dúvida devia tratar- se de um lugar muito pequeno e insignificante".[iv]
Tão insignificante que o comentário de Natanael em João 1.46 faz mais sentido agora: "Nazaré? Pode vir alguma coisa boa de lá?".

Entrevista feita por: Lee Strobel.
Entrevistado:
John McRay, Ph.D.
Trecho da entrevista obtido do livro: em Defesa de Cristo – um jornalista e ex-ateu investiga as provas da existência de Cristo.
Editora Vida – Academica.2001.



[i] Frank ZINDLER, Where Jesus never walked, American Atheist, Winter 1996-1997, p. 34.
[ii] Ian WILSON, Jesus: the evidence, 1984; reimpressão, San Francisco,Harper San Francisco, 1988, p. 67.
[iii] Jack FINEGAN, The Archaeology of the New Testament, Princeton, Princeton Univ. Press, 1992, p. 46.
[iv] WILSON, Jesus: the evidence, p. 67.


O evangelho de Satanás não é um sistema de princípios revolucionários, nem um programa de anarquia. Não promove  conflitos e guerras, mas almeja a paz e unidade. Não procura colocar a mãe contra a filha, nem o pai contra o filho, mas promove um espírito fraterno por meio do qual a raça humana é tida como uma grande “irmandade”. Não procura arrastar o homem natural ao fundo do poço, e sim melhorá-lo e enaltecê-lo. Advoga a educação, o cultivar e o apelar ao que “de melhor existe dentro de nós”. Almeja fazer deste mundo um habitat tão confortável e apropriado, que a ausência de Cristo nesse habitat não será percebida, e Deus não será necessário.    
         
O evangelho de Satanás empenha-se por ocupar o homem com muitas coisas deste mundo, de modo que ele não tem oportunidade ou disposição para pensar no mundo vindouro. Esse evangelho propaga os princípios do auto-sacrifício, caridade e benevolência, ensinando-nos a viver para o bem dos outros e sermos bondosos para com todos. Apela fortemente à mente carnal, tornando-se bastante popular entre as massas, pois ignora os fatos solenes de que o homem, por natureza, é uma criatura caída, alienada da vida de Deus, morta em delitos e pecados, e de que sua única esperança está em nascer de novo.

Autor: A.W.PINK
Fonte: Revista Fé para Hoje

por: Andrezinho Rupereta

Podemos também notar que sinais em si mesmo não criam fé nos corações dos observadores, podendo mesmo endurecê-los, como no caso de Faraó. Noutras palavras, até sinais espetaculares como os das pragas do Egito e os milagres de Cristo, em si mesmo não promovem a fé. Por que? 

Porque o poder que salva pecadores não é visto em nenhum dos milagres contemporâneos, mas somente na morte de Cristo na cruz. 

Por esta razão Paulo, o apóstolo, disse aos coríntios:

"Os judeus pedem sinais miraculosos, e os gregos procuram sabedoria; nós, porém, pregamos a Cristo crucificado, o qual, de fato, é escândalo para os judeus e loucura para os gentios mas para os que foram chamados, tanto judeus como gregos, Cristo é o poder de Deus e a sabedoria de Deus." 1Co.1.22-24

Extraído do livro "Religião de Poder"   - James M. Boice.

Andrezinho rupereta.

O casamento e a sociedade moderna. parte 2
Por: Andrezinho Rupereta.
Texto: Ef.5.22-33.


Apresentação:

Epístola aos Efésios 5.22-33.
22-23 Mulheres sujeitem-se a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o cabeça da mulher, como também Cristo é o cabeça da igreja, que é o seu corpo, do qual ele é o Salvador. Assim como a igreja está sujeita a Cristo, também as mulheres estejam em tudo sujeitas a seus maridos.
24-27 Maridos amem suas mulheres, assim como Cristo amou a igreja e entregou-se a si mesmo por ela para santificá-la, tendo-a purificado pelo lavar da água mediante a palavra, e apresentá-la a si mesmo como igreja gloriosa, sem mancha nem ruga ou coisa semelhante, mas santa e inculpável.
28-33 Da mesma forma, os maridos devem amar as suas mulheres como a seus próprios corpos. Quem ama sua mulher, ama a si mesmo. Além do mais, ninguém jamais odiou o seu próprio corpo, antes o alimenta e dele cuida, como também Cristo faz com a igreja, pois somos membros do seu corpo. "Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e os dois se tornarão uma só carne". Este é um mistério profundo; refiro-me, porém, a Cristo e à igreja. Portanto, cada um de vocês também ame a sua mulher como a si mesmo, e a mulher trate o marido com todo o respeito.

Aplicação:

Jesus como exemplo para o marido.

Cabeça. Salvador. Entregue. Cheio de amor.

A metáfora aqui usada é a cabeça como símbolo de autoridade e governo, neste sentido Jesus Cristo é o exemplo a ser seguido.

Jesus Cristo é autoridade e não autoritário, Ele pode e tem poder para fazer o que quiser, pois Ele é Deus Soberano sobre tudo e sobre todos, mas não o faz – seu reinado sobre nossas vidas e exercido com um amor imensurável e a nossa submissão a Ele é uma resposta a este grande amor.

A idéia de um salvador neste caso é a de alguém que se torna provedor. Jesus por meio de sua entrega proveu salvação para cada ser humano, quando em um ato de amor se entregou ao Pai como sacrifício perfeito para o perdão de nossos pecados, assim por meio desta atitude Ele proveu a salvação.

Sua entrega foi total, Ele não hesitou – tudo isto Ele fez movido por um imenso amor ao propósito estabelecido pelo Pai.

Esta deve ser a atitude do marido - uma entrega total, movida por amor, em prol do bem estar de sua família.

A Igreja como exemplo para a esposa.

Submissa [sujeita]

A única resposta que a Igreja pode dar, a Jesus Cristo, por tamanho amor que um dia foi expresso naquela cruz da forma mais dolorosa e cruel, é a submissão.

“Por favor, observe que Satanás não tem medo quando pregamos a palavra de Cristo, mas como tem medo quando nos submetemos à autoridade de Cristo! Nós que servimos a Deus jamais deveríamos servi-lo de acordo com o princípio de Satanás [rebeldia]. Sempre que o princípio de Cristo está operando, o de Satanás se desvanece.” W.  Nee.

A Igreja [cada individuo] só tem a opção de obedecer, a ele não é dada outra opção.

“A maior das exigências que Deus faz ao homem não é a de carregar a cruz, servir, fazer ofertas, ou negar-se a si mesmo. A maior das exigências é que obedeça.” W. Nee.

As nossas atitudes rebeldes são as respostas mais claras de que não reconhecemos as autoridades constituídas por Deus sobre a nossa vida.

“Para que a autoridade se expresse é preciso que haja submissão. Se é preciso que haja submissão, o ego precisa ficar excluído; mas de acordo com o ego, a submissão torna-se impossível. Isto só se torna possível quando alguém vive no Espírito. É a mais alta expressão da vontade de Deus.” W. Nee.

Um coração rebelde é um coração que não tem Jesus Cristo como seu Senhor.
A esposa encontra-se em submissão a Cristo, isto faz com que ela, submeta-se ao seu esposo.

“Assim como a fé é o princípio pelo qual obtemos vida, a obediência é o princípio pelo qual a vida é vivida.” W. Nee.

Os deveres do marido.

Amar sem reservas. Cuidar. Alimentar.

O dever do marido é amar sua esposa, tendo Jesus Cristo como seu exemplo de entrega por amor a uma pessoa. Este amor exige um cuidado especial para com a esposa que é frágil[i] [1 Pe .3.7], este cuidado deve abranger todas as áreas [Bem estar físico; roupas; alimentação; carência afetiva etc.]

O dever do marido para com sua mulher implica respeitá-la devidamente, manter sua autoridade, protegê-la e depositar sua confiança nela. Elas são co-herdeiras de todas as bênçãos desta vida e da vindoura, e devem viver pacificamente uns com os outros.” Mattew Henry[ii]

Os deveres da esposa.

Ser submissas em tudo. Respeitar.

O marido é a autoridade do lar, aquele que conduz e direciona sua família e provê as necessidades básicas para o seu lar, sua esposa é sua auxiliadora idônea, ela juntamente com seu esposo administra a vida comum do lar.

A esposa não é uma escrava, às vezes o movimento feminista faz com que a palavra submissão soe como um sinônimo de escravidão “uma escrava do lar e mais nada”, mas isto não foi, e não é o que Deus deseja, quando Deus afirmou que o homem seria o cabeça ou autoridade sobre a sua esposa, Deus estava estabelecendo os papeis de cada um deles. Para que uma família seja feliz, basta com que cada um cumpra o seu papel dentro do lar. Papeis estes exercidos diante de Deus com temor e tremor.

Deus deseja que uma esposa cristã [ou não cristã] respeite a liderança de seu marido, ao se conduzir a vida comum do lar e submeta-se a sua autoridade. Isto não quer dizer que a esposa não exerça nenhum tipo de opinião ou auxilio, ela não deve ser passiva, pelo contrario ela deve ser ativa, exercendo seu papel, ela deve exercer seu papel de auxiliadora idônea respeitando a autoridade de seu marido.

Ser uma ajudadora idônea não é uma posição degradante. A forma verbal desta palavra significa basicamente auxiliar ou suprir aquilo de que um indivíduo não pode prover-se por si só. A Septuaginta a traduz com uma palavra que o Novo Testamento usa com o sentido de “médico” (Mateus 15.25). Ela transmite a idéia de socorrer alguém aflito. Certamente uma esposa piedosa se deleita em satisfazer as necessidades do seu esposo.” Dr. Joel Beeker.

Para uma esposa cristã a submissão da Igreja ao seu Senhor é um exemplo que deve ser seguido, a esposa deve se submeter à liderança de seu esposo de uma forma espontânea e amorosa, tudo isto deve ser exercido como resposta ao amor que ela tem recebido.

Um ponto comum entre a esposa e o marido.

No caso de um cristão, ambos estão sobre o mesmo senhorio. Jesus é o Senhor de ambos. Cito novamente Dr. Joel Beeker:

Há pontos importantes nos quais homens e mulheres são iguais. (1) Ambos foram criados igualmente à imagem de Deus. Isto é que os fez companheiros idôneos um para o outro. Isto explica porque os animais não são companheiros adequados para nós. (2) Eles foram ambos, colocados sob o comando moral de Deus e, dessa maneira, lhes foram dadas responsabilidades morais. (3) Ambos foram culpados de desobedecer ao comando de Deus e foram, por isso, julgados por Deus por sua desobediência. (4) Paulo nos diz em Gálatas 3:28 que ambos, homens e mulheres, são igualmente objeto da redenção graciosa de Deus em Cristo Jesus. (5) Como esposo e esposa, um homem e uma mulher são igualmente conclamados a deixar pai e mãe para unir-se um ao outro e para amar um ao outro, como uma só carne.Contudo, em outro sentido, homem e mulher não foram criados iguais. Porque a mulher foi criada para o homem, eles não foram criados iguais em autoridade. Deus traçou uma estrutura de autoridade para os homens, diferente das mulheres. No entanto, a desigualdade desta estrutura de autoridade não quer dizer que um marido tem vantagem sobre sua esposa ou que uma posição é melhor que outra. Nem significa que uma posição é mais alta do que a outra.”

 Quando existirem falhas no caso do esposo ao não exercer suas funções como autoridade, cuidado, provisão e amor isto automaticamente será sentido por sua esposa, você deve exercer seu papel. Você encontra-se sobre o senhorio do Senhor Jesus Cristo, quando suas funções não são exercidas o Senhor Jesus Cristo não está sendo honrado.

Quando seu esposo não estiver exercendo as funções que a ele, foi dado, seu dever como esposa não é tomar para si as funções dele, isto seria uma atitude de rebeldia ao propósito estabelecido por Deus para o casamento, seu dever como esposa é auxiliá-lo a exercer tais funções. Você deve com sabedoria conduzi-lo de volta ao caminho correto.  O desequilíbrio de um lar começa a existir quando uma das partes não exerce corretamente suas funções.

Num casamento bíblico não a lugar para patrões - apenas para liderança amorosa e submissão amorosa quando um homem e uma mulher buscam vivenciar, pela graça de Deus, o relacionamento Cristo-Igreja na terra.” Dr. Joel Beeker.

Que Deus, por meio de sua infinita graça, nos leve a um patamar de Igreja Gloriosa diante deste mundo pecaminoso, que cada família cristã seja sal e luz para este mundo terrível.

Deus nos abençoe.


[i] Frágil aqui pode ser traduzido também por algo delicado.
[ii] Comentário do Novo Testamento Mattew Henry. 



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