Você já se deu conta da grande porção de exemplares da bíblia existente no mercado evangélico? Você já percebeu como é difícil escolhermos um exemplar das escrituras sagradas? Sim, este é um trabalho árduo! O que gostaria de destacar neste pequeno texto, é o que você deveria levar em consideração ao buscar um exemplar das escrituras sagradas.

É sabido de todos que os textos originais da Bíblia Sagrada, foram escrito em Hebraico, Aramaico e Grego [1], sendo assim o que temos em qualquer outra língua, são traduções destes textos originais. O trabalho de cada Sociedade Bíblica é ter um texto claro e mais próximo ao texto original. No árduo trabalho da tradução, seguem-se duas teorias [2]:

1-      A teoria da equivalência formal – sendo este método o mais antigo e tradicional.
“a equivalência formal tem o foco de sua atenção voltado para a mensagem original, tanto em termos de forma quanto de conteúdo. O texto traduzido é constantemente comparado com o original para determinar o seu grau de exatidão. Esse tipo de tradução permite que o leitor se identifique o máximo possível com o leitor do texto original, e compreenda seus costumes, formas de pensar e maneiras de se expressar.” TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DINÂMICA VERSUS PARADIGMA FUNCIONALISTA: PONTOS DE APROXIMAÇÃO E DISTANCIAMENTO - Simone Enomoto

2-      A teoria da equivalência dinâmica – sendo este método o mais novo e revolucionário.
“A equivalência dinâmica, por sua vez, é baseada no “princípio do efeito equivalente”. O objetivo desse tipo de tradução não é igualar a mensagem traduzida à original, mas certificar-se de que a relação entre o receptor e a mensagem é a mesma relação que existia entre a mensagem original e seu leitor. A tradução fundada na equivalência dinâmica (ED) busca a naturalidade de expressão, e tenta apresentar ao receptor formas de comportamento relevantes dentro do contexto de sua própria cultura. Dessa maneira, o receptor não precisa conhecer os padrões culturais da cultura fonte para entender a mensagem.Na tradução ED o foco da atenção não está voltado para a mensagem original, como na tradução EF, mas para a resposta do receptor. Uma tradução ED pode ser descrita como “o equivalente natural mais próximo da mensagem da língua fonte.” TEORIA DA EQUIVALÊNCIA DINÂMICA VERSUS PARADIGMA FUNCIONALISTA:  PONTOS DE APROXIMAÇÃO E DISTANCIAMENTO - Simone Enomoto

Você encontrará a teoria da equivalência formal, ou seja, a forma literal de tradução “palavra por palavra” em texto como Almeida Corrigida, Almeida Revista e Atualizada, Almeida Fiel e Bíblia de Jerusalém, estes são textos seguros, a preocupação do tradutor é a exatidão da palavra em nosso idioma.

Você encontrará a teoria da equivalência dinâmica, ou seja, a forma de interpretação “pensamento por pensamento” em textos como a Bíblia Viva, Bíblia na Linguagem de Hoje, Nova Tradução Linguagem de Hoje, estes são textos interpretativos, a preocupação do tradutor está em entender o que o autor escreveu e transmitir esta mensagem, o foco do tradutor está na idéia e não nas palavras.

O texto da NVI tenta ficar entre as duas teorias, o texto é dinâmico e formal, a Sociedade Bíblica Internacional tenta juntar as duas teorias e fazer um texto funcional.

Vejamos alguns exemplos:

Todos os que na terra são gordos comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele; e nenhum poderá reter viva a sua alma. Sl. 22.29 - Almeida Corrigida Fiel.

Todos os opulentos da terra hão de comer e adorar, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele, até aquele que não pode preservar a própria vida. Sl. 22.29 - Almeida Revista e Atualizada.

Todos os poderosos da terra comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele, os que não podem preservar a vida. Sl. 22.29 – Almeida Século 21

Todos os ricos da terra se banquetearão e o adorarão; haverão de ajoelhar-se diante dele todos os que descem ao pó, cuja vida se esvai. Sl. 22.29 – NVI

Os ricos também comerão à mesa do Senhor e o adorarão. Todos os homens que descem ao pó se curvarão diante dele com os rostos no chão, todos os que um dia vão morrer. Sl. 22.29 – Bíblia Viva

Todos os orgulhosos se curvarão na sua presença, e o adorarão todos os mortais, todos os que um dia vão morrer. Sl. 22.29 - Nova Tradução Linguagem de Hoje

Você pode perceber que os textos que usam a equivalência formal são fieis ao texto hebraico, onde encontramos a palavra Nvd - dashen, esta palavra realmente segundo o léxico de Strong e o léxico de Chavez significa alguém gordo, ela é usada no sentido figurado para alguém que é próspero ou ficou próspero.  A palavra Gordo neste contexto não faz muito sentido para nós brasileiro, pois não trás a idéia de alguém  Próspero,  a idéia do verso não fica  clara,  fica obscura, mas se olharmos o contexto do Salmo 22, o salmista anuncia que chegará um tempo onde até os poderosos (ricos) se prostrarão diante do Messias, isto fica claro nas versões que usam a equivalência dinâmica e funcional , como no caso da NVI,BV e NTLH.

Devemos entender que os dois métodos têm seus pontos fortes e fracos, fiquemos então com a exortação do Professor do Novo Testamento Robert H.Stein :

“O ponto fraco da primeira tentativa é que em idiomas e culturas diferentes nem sempre os vocábulos se equivalem e têm a mesma exatidão. (como por exemplo, a palavra gordo que para nós, tem outro sentido). O modelo de tradução “pensamento por pensamento” (isto é E.D) tem também seus pontos vulneráveis. Isto fica evidente quando procuramos determinar como um autor usa os mesmos termos em lugares diferentes com o mesmo significado.”[3]

As traduções que usam a teoria de equivalência dinâmica têm a tendência de serem muito interpretativa a este respeito escutemos o autor da paráfrase Bíblia Viva que escreveu em seu prefácio as seguintes palavras:

“Há perigos em se fazer paráfrases, assim como há valores. Pois sempre que as palavras exatas do autor não forem traduzidas a partir das línguas originais, existe a possibilidade de que o tradutor, não obstante sua honestidade, possa estar transmitindo ao leitor... algo que o escritor original não quis dizer.”

O Pastor John Piper disse que:

“As paráfrases são valiosas como interpretação, mas não como tradução.”

Não tenha receio de usar um texto parafraseado ele é um ótimo texto para nos acompanhar em nosso momento devocional e também é um auxilio na interpretação das escrituras. Alguns Batistas Fundamentalistas consideram estes textos parafraseados, diabólicos, são textos que fazem parte de uma grande conspiração satânica, para destruir a Igreja de Cristo. Claro que não precisamos ser tão radicais, pois toda tradução é uma paráfrase seja ela dinâmica ou formal.

“Parafrasear é dizer algo em palavras diferentes das usadas pelo autor. É uma nova apresentação dos pensamentos do autor, lançando-se mão de palavras diversas das usadas por ele... o propósito de dizer tão exatamente quando possível o que os escritores da bíblia queriam dizer, e de fazê-lo de maneira simples, detalhando onde necessário, para que o leitor moderno sempre tenha uma compreensão nítida do texto.”[4]

Então fica a pergunta “Qual texto devemos escolher? A minha humilde opinião é, devemos ter os dois, devemos ter o texto dinâmico e parafraseado para nos auxiliar na interpretação do texto sagrado e o formal em sua forma mais literal para estudos exegéticos mais profundos. Um completando o outro. O dinâmico completando o literal e vice – versa.
   
       “Esdras abriu o livro à vista de todo o povo, porque estava acima dele; abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.Esdras bendisse ao SENHOR, o grande Deus; e todo o povo respondeu: Amém! Amém! E, levantando as mãos; inclinaram-se e adoraram o SENHOR, com o rosto em terra.E Jesua, Bani, Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías e os levitas ensinavam o povo na Lei; e o povo estava no seu lugar.Leram no livro, na Lei de Deus, claramente, dando explicações, de maneira que entendessem o que se lia. Neemias 8.5-8 Almeida Revista e Atualizada.”

“Esdras abriu o livro diante de todo o povo, e todos podiam vê-lo, porque estava num lugar mais alto. E, quando ele abriu o livro, o povo todo se levantou. Então Esdras louvou o Senhor, o grande Deus, e todo o povo levantou as mãos para o céu e disse: Amém! Amem!. Depois eles se inclinaram e adoraram o Senhor com os seus rostos no chão.
Esdras lia as palavras do livro; enquanto ele lia, os levitas Jesua, Bani, Serebias, Jamin, Acube, Sabetai, Hodias, Maaseias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã e Pelaías iam por entre o povo e o instruíam acerca da Lei, e todos permaneciam ali. Eles leram o Livro da Lei de Deus, interpretando-o e explicando o que a passagem que estava sendo lida queria dizer. Neemias 8.5-8 – Bíblia Viva.”

NOTAS:

[1] Por “originais” fazemos referência à grande quantidade de manuscritos em hebraico, aramaico e grego que formam a base para as versões modernas da Bíblia Hebraica Stuttgartesia (Stuttgert: Deutsche Bibelgesellshaft, 5.ed melhorada de 1997) e do Novum Testamentum Graece (Stuttgart: Deutsche Bibelgesellchaft,27.ed.corrigida de 1998).
[2] Caso você se interesse em aprender um pouco mais sobre as traduções bíblicas e suas teorias leia o livro “A Arte de Interpretar e Comunicar a Palavra Escrita, Técnicas de Tradução da Bíblia” de John Beekman e John Callow – Ed.Vida Nova,1992.
[3] Guia Básico para a Interpretação da Bíblia - Interpretando conforme as regras – Robert H.Stein  - Ed. CPAD.
[4] Prefácio da Bíblia Viva, escrito pelo autor da mesma Kenneth Taylor.

Andrezinho rupereta



Nesta terça-feira passada um dos Pastores de nossa congregação, nos trouxe uma palavra para a edificação da igreja, onde tinha como pano de fundo uma linha teológica chamada TEORIA DA LACUNA OU TEORIA DO INTERVALO, resolvi postar parte da teoria crendo que alguns irmãos não conheçam, eu particularmente tenho minhas restrições a respeito desta teoria, mas leia o artigo e tire sua própria conclusão.
Como escreveu o Pastor Guedes:

“Devido às últimas descobertas arqueológicas e o crescente interesse pela ciência nas últimas décadas, vem ganhando força em nosso meio e nos círculos teológicos, a chamada Teoria da Lacuna. Essa teoria foi defendida em 1876 por C. H. Pember em sua obra As Idades Mais Remotas da Terra e a Conexão delas com o Espiritualismo Moderno e a Teosofia. Outro defensor foi o Dr. Artur Custance, autor do livro Sem Forma e Vazia. Chambers a tornou popular utilizando-se das notas da Bíblia de Referência Scofield (1917). No Brasil, tornou-se conhecida através da obra de N. Lawrence Olson, O Plano Divino Através dos Séculos.” http://www.assembleia.org.br/site/
A teoria da lacuna.

Os proponentes da teoria da lacuna argumentam que houve, num passado muito remoto, uma “criação primitiva”, referida em Gênesis 1.1. Isaías 45.18 declara:

“Porque assim diz o SENHOR que tem criado os céus, o Deus que formou a terra, e a fez; ele a confirmou, não a criou vazia [no hebraico, tohu], mas a formou para que fosse habitada: Eu sou o SENHOR e não há outro.”

Este versículo, segundo a teoria da lacuna, comprova que Gênesis 1.2 não pode estar descrevendo a criação original de Deus como vazia e sem forma (tohu), mas que era uma ordem perfeita, que continha uniformidade, complexidade e vida [1].

Esta teoria propõe que Satanás, que era arcanjo antes da sua queda, governava essa Terra pré-adâmica, um reino originalmente perfeito [2]. Então ele, juntamente com as cidades e nações dos povos pré-adâmicos, e a Terra (o seu domínio) foi amaldiçoada e destruída por uma inundação (cujos resultados são referidos em Gênesis 1.2: “a face do abismo”). Esse mesmo versículo indica que “a terra era sem forma e vazia”. Arthur Custance argumenta que a frase “sem forma e vazia” alude a uma expansão arruinada e devastada como resultado de um julgamento e que deve, portanto, ser interpretada como “uma ruína e uma desolação”. [3]

Isaias 24.1 e Jeremias 4.23-26 são citados pelos adeptos da teoria da lacuna como evidencias desse juízo cataclísmico (embora esses textos se refiram ao juízo futuro). E a declaração de Jesus em Mateus 13.35 – “desde a criação do mundo” – significaria “desde a derrocada do mundo” [4]. Afirmam ainda que o dilúvio citado em 2PEDRO 3.6-7 não é o de Noé – o contexto é “o princípio da criação” – mas um primeiro dilúvio, que destruiu o mundo pré-adâmico. [5]

Alguns proponentes apontam o acento disjuntivo rebhia, introduzido pelos rabinos medievais entre Gênesis 1.1 e 1.2 para indicar uma subdivisão [6]. Além disso, a conjunção hebraica waw pode indicar “e”, “mas” ou “ora”. Então, optam por traduzir assim o versículo 2: “A Terra tornou-se sem forma e vazia”. Mas reconhecem que a Bíblia não declara o tempo que a Terra permaneceu nesse estado caótico (lacuna) – entre Gênesis 1,1 e 1.2.[7] H.Thiessen diz: “O primeiro ato criador ocorreu no passado sem data, e entre ela e a obra dos seis dias há espaços bastante para todas as eras geológicas”. [8]

Os adeptos da teoria da lacuna declaram, no entanto, que Deus finalmente reiniciou o processo criador na neo-criação – ou reconstrução – descrita em Gênesis 1.3-31[9]. Alegam ainda que a expressão “Deus criou” leva em conta uma nova criação, uma nova moldagem do Universo, que não precisa estar restrita a um primeiro evento. Alguns desses teóricos entendem que os “dias” da criação duraram 24horas. Outros, que os “dias” de Gênesis 1 são períodos indefinidamente longos.

Em Gênesis 1.28 – “Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra” – a palavra “enchei”, para eles, pode significar “encher de novo” uma Terra que já fora cheia em tempos anteriores[10]. Alguns defendem que Deus emprega a mesma palavra quando Noé “encher” a Terra, em Gênesis 9.1.

Além disso, crêem que a aliança em Gênesis 9.13-15 (onde Deus promete: “As águas não se tornarão mais em dilúvio, para destruir toda carne”) pode sugerir que Deus tenha empregado essa forma de julgamento em mais de uma ocasião, anteriormente.

Fósseis humanos antigos, juntamente como fósseis de dinossauros, são considerados evidências desse mundo pré-adâmico. A nota na Bíblia Scofield explica: “É só relegar os fósseis à criação primitiva, e não sobra nenhum conflito entre a ciência e a cosmogonia de Gênesis” 
G.H.Pember declara:

“Posto, portanto, que os remanescentes dos fósseis são de criaturas anteriores a Adão, mas mostram sinais evidentes da doença, da morte e da mútua destruição, devem ter pertencido a outro mundo e possuído uma historia própria, manchada pelo pecado, história esta que culminou na ruína deles mesmos e de sua habitação” [11]

As fraquezas da Teoria da Lacuna.

A teoria da lacuna, no entanto, apresenta várias fraquezas. A língua hebraica não permite uma lacuna de milhões ou bilhões de anos entre Gênesis 1.1 e 1.2. O Hebraico tem uma forma especial, que indica seqüência e introduz aquela forma a partir de 1.3. Nada indica uma falta de seqüência 1.1. e 1.2. Por isso, 1.2 pode muito bem ser assim traduzido “Ora [no princípio] a terra era sem forma e vazia de habitantes”.  

Os atuais eruditos em Antigo Testamento geralmente reconhecem Gênesis 1.1 como uma introdução resumida à criação, cuja história o restante do capítulo relata com mais pormenores [12]. O versículo não descreve um mundo pré-adâmico. Pelo contrario, apresenta ao leitor o mundo que Deus criou ainda sem forma e vazio. Ou seja: Deus não criou a Terra com a sua forma atual de continentes e montanhas, nem pessoas já habitando nela. Nos três primeiros dias, Ele deu forma à criação; e nos três dias seguintes a encheu. O restante da Bíblia refere-se a esses dias como criação, e não como nova criação.

Acrescenta-se que os verbos bara’, yatsar e asah são usados em paralelismo sinônimo em vários trechos de Gênesis e de outros livros da Bíblia [13]. Devemos ser cautelosos em atribuir significado mais amplo a qualquer um desses verbos apenas por se conformarem melhor a determinada teoria. O verbo “enchei” (1.28 – ARC) não significa “encher de novo” alguma coisa que já foi cheia anteriormente. Significa simplesmente “encher” [14]. E o verbo “era” no versículo 2 (“a terra era sem forma e vazia”) não deve ser traduzido por “tornou-se” ou “tornara-se” só para conformar-se à teoria da lacuna[15].

Finalmente, a teoria da lacuna anula a si própria.  Ao relegar as camadas fósseis ao mundo pré-adâmico, com o propósito de harmonizar Gênesis 1 com os dados científicos, não deixa evidência alguma de uma catástrofe global nos dias de Noé. Custance, o mais técnico dos proponentes da teoria da lacuna na segunda metade do século XX, notou essa dificuldade e optou por um dilúvio local, na Mesopotâmia e suas circunvizinhanças [16]. Entretanto, Gênesis 6.7,13, 17; 7.19-23; 8.9,21 e 9.15-16 nitidamente destacam que a extensão do dilúvio era universal.  

NOTAS:

[1] G.H.PEMBER, Earth’s Earliest Ages and Their Connection with Modern Spiritualism and Theosophy (Nova York: Fleming H.Revell Co., 1876), 19-28. Ver. também F.J.Dake, God’s Plan for Man: The Key to the World’s Storehouse of Wisdom (Atlanta: Bible Research Foundation, 1949) 76. Outros versículos que os adeptos da teoria da lacuna reivindicam como apoio a um período pré-adâmico inclui Jó 38; Sl. 83-8; 19.1-6; PV. 8.22-31; Jo. 1.3,10; At.17.24-26; Cl. 1.15-18; Hb. 1.1-12; 11.3; Ap.4.11.
[2] Is.14.12-14; Jr.4.23-26; Ez. 28.11-17; Lc.10.18; 2Pe. 3.4-8. Pember Earth’s Earliest Ages, 36. Ver também Dake, God’s Plan, 94, 118-24.
[3] Arthur C. Custance, Without Form and Void: A Study of the Meaning of Genesis 1.2 (Brockiville, Ontario: doorway Publications,1970) 116.
[4] Dake, God’s Plan, 124. Na realidade, empregava-se katabolê no sentido de semear sementes ou fazer um primeiro pagamento (“entrada”), bem como para “fundação” ou “começo” – jamais no sentido derrubar. O uso da palavra, e não sua derivação, é que determina o seu significado.
[5] Pember, Earth’s Earliest Ages,83.
[6] Custance,Without Form.
[7] Ibid.,122,124. Henry C.Thiessen, Lectures in Systematic Theology (Grand Rapids: Wm.B.Eerdmans, 1949),164.
[8] Ibid.
[9] Pember, Earth’s Earliest Ages,81. Dake, God’s plan, 134.
[10] Ibid.,118.
[11] C.I.Scofield, The Scofield Reference Bible: The Holy Bible (Nova York: Oxford University Press, 1909) 4, nota 3. Pember, Earth’s Earliest Ages,35.
[12] Waltke, “Literary Genre”, Crux,3.
[13] W.W.Fields, Unformed and Unfilled (Nutley, NJ.: Presbyterian and Reformed Publishing Co., 1976) 70,71.
[14] A nossa Bíblia (ARC 1995) sempre traduz malê’ como “encher”, sem nenhuma possibilidade de se interpreter por “encher de novo”.
[15] Fields, Unformed, 88-97. Versículos citados para pelos adeptos da teoria da lacuna para sustentar o significado de “tornou-se” têm, na realidade, outra construção em hebraico e outro contexto. Normalmente, quando a palavra significa “tornou-se”, o hebraico diz “era para” ou emprega uma forma no imperfeito.
[16] A.C.Custance, “The Flood: Local or Gobal?”, Doorway Papers No.41 (Brookville, Ontario: Doorway Publications,1989.




 "A TEORIA DA LACUNA" texto extraído da TEOLOGIA SISTEMÁTICA - UMA PERSPECTIVA PENTECOSTAL- EDITADO POR STANLEY M. HORTON PAG.232-235 / ED. CPAD



ANDREZINHO RUPERETA

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