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Author: rupereta servindo sempre


O Pecado Original: uma Análise Bíblica.
As escrituras ensinam que o pecado de Adão afetou muito mais que a ele próprio (Rm 5.12-21; 1 Co 15.21-22).

Esta questão é chamada pecado original e postula três perguntas: até que ponto, por quais meios e em que base o pecado de Adão é transmitido ao restante da humanidade?

Qualquer teoria do pecado precisa responder as três perguntas e satisfazer os seguintes critérios bíblicos:


Solidariedade: Toda humanidade, em algum sentido, esta unida ou vinculada, como numa única entidade, a Adão (por causa dele, todas as pessoas estão fora da bem-aventurança do Éden; Rm 5.12-21; 1 Co 15.21-22).

Corrupção: Por estar a natureza humana tão deteriorada pela Queda, pessoa alguma tem capacidade de fazer o que é espiritualmente bom sem a ajuda graciosa de Deus. A esta condição chamamos corrupção total ou depravação da natureza. Não significa que as pessoas não possam fazer algum bem aparente, apenas que nada do que elas façam será suficiente para torná-las merecedoras da salvação. E este ensino não é exclusivamente calvinista. Até mesmo Armínio (mas não todos os seus seguidores) descreveu o "livre-arbítrio do homem em favor do verdadeiro Bem", na condição de "preso, destruído e perdido... não tem nenhuma capacidade a não ser aquela despertada pela graça divina". A intenção de Armínio, assim como depois a de Wesley, não era manter a liberdade humana a despeito da Queda, mas asseverar que a graça divina era maior até mesmo que a destruição provocada pela Queda.

Assim a corrupção é reconhecida na bíblia. Salmo 51.5 menciona Davi sendo concebido em pecado, ou seja: seu pecado remontava à concepção. Romanos 7.7-24 sugere que o pecado, embora morto, estava em Paulo desde o princípio. Mais categoricamente, Efésios 2.3 declara que todos somos "por natureza filhos da ira". "Natureza" (phusis) fala da realidade fundamental ou origem de uma coisa. Daí ser corrupto o "conteúdo" de todas as pessoas.

Posto que a Bíblia ensina estarem corrompidos os adultos e que cada um produz o seu igual (Jó 14.4; Mt 7.17-18; Lc 6.43), os seres humanos forçosamente produzem filhos corruptos. A natureza corrupta produzindo filhos corruptos é a melhor explicação da universalidade do pecado. 

Fonte: Teologia Sistemática – Uma Perspectiva Pentecostal - editado por Stanley M.Horton.

 

 

1 comentários:


  1. A Bíblia foi uma coletânea de lendas do povo hebreu, que passava de pai pra filho, até que que resolveram colocar as histórias no papel. A questão do Édem é complexa, uma vez que a arqueologia comprova que o mundo é bem mais velho que o Edem. E baseando-se na teoria de que Deus seja onisciente, ele saberia que um dia, mais cedo ou mais tarde, o homem cairia em tentação em comer do fruto proibido. Então por que deixá-lo em um local de grande evidência? Seria o mesmo que um pai deixar fios soltos de uma tomada, perto do rodapé, onde seu filho de um ano certamente irá rastejar até lá, pegar e tomar um choque. Usa-se a questão do livre arbítrio, mas isso não explica o motivo real de Deus ter deixado a ávore lá, já sabendo que o ser humano é curioso por natureza, e que mais cedo ou mais tarde, independente de ter sido tentado ou não, ele iria acabar comendo o fruto, que parecia ser o mais atraente do Jardim. A verdade é que o mal é mais lindo, mais atrente, mais cheiroso e mais saboroso. Então, ná há nenhum motivo pra dixa-lo perto de seres inocentes só pra testar uma coisa que Ele já já sabia que isso ia acontecer.

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