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Author: rupereta servindo sempre


Texto: Fp 1.12 Quero ainda, irmãos, cientificar-vos de que as coisas que me aconteceram têm, antes, contribuído para o progresso do evangelho; Fp 1.13  de maneira que as minhas cadeias, em Cristo, se tornaram conhecidas de toda a guarda pretoriana e de todos os demais; Fp 1.14  e a maioria dos irmãos, estimulados no Senhor por minhas algemas, ousam falar com mais desassombro a palavra de Deus.

Introdução:

Sofrimentos e privações são situações que não gostamos de passar, se fizermos uma rápida pesquisa, aqui entre nós, poderemos constatar que nenhum de nós, quer ou deseja estar em tais situações. O Pastor Russell Shedd ao expor o texto de 2Co 4.16 explica que “Se a gente quer glória na vida vindoura, [devemos] esperar sofrimento nesta vida, especialmente, o sofrimento da perseguição.” [i]. O sofrimento é um tema comum nas escrituras, nós é que não temos uma teologia de sofrimento, isto fica evidente ao estudarmos a vida dos patriarcas, dos profetas, de Jesus, dos apóstolos e da igreja primitiva.

Quem de nós não quer uma vida um pouco melhor, é lógico que todos nós queremos quem não quer os milagres de Deus, quem não quer uma vida bem sucedida, quem não quer uma vida sem stress neste nosso século, se você fizer uma pesquisa, você a de constatar que os livros mais vendidos são aqueles que nos falam de como sermos bem sucedidos ou de como termos uma vida sem stress. Para nós é um absurdo, termos um Deus todo poderoso, que permite os nossos sofrimentos e privações.  “Tente excluir a possibilidade de sofrimento que a ordem da natureza e a existência do livre-arbítrio envolvem e descobrirá que excluiu a própria vida” (C.S.Lewis). O que temos de entender é que o sofrimento faz parte de nossa vida e de nosso crescimento como ser humano.

O nosso grande problema é que queremos uma formula mágica ou uma pílula que nos traga alivio, mas não existe uma resposta pronta, cada caso é um caso, e Deus trata cada um de nós de forma diferente. A única certeza que podemos ter diante de tais situações é que o nosso Deus é soberano e está no controle de todas as coisas e o poder dele que em nos habita nos capacitará a suportarmos tais sofrimentos e privações, isto não significa que devemos permanecer inertes, isto não significa que devemos ficar cultivando nossas dores e perdas, antes por termos tal certeza devemos avançar, lutar e prosseguir em conhecer o nosso Deus e o Nosso Senhor Jesus. 

1-Você tem uma teologia de sofrimento? V.12

O que é teologia definição do termo:
Teologia (do grego θεóς, transl. theos = "divindade" + λóγος, logos = "palavra", por extensão, "estudo, análise, consideração, questionamento sobre alguma coisa ou algo"), no sentido literal, é o estudo sobre a divindade.

A Teologia é o conhecimento sistematizado de Deus de quem, por meio de quem, e para quem são todas as coisas - Louis Berkhof [ii]

Teologia sistemática é qualquer estudo que responda à pergunta “O que a totalidade da Bíblia nos diz hoje” John Frame. [iii]

Jesus e os apóstolos tinham uma teologia para o sofrimento. Jo 16.32; Rm 8.18; 2Co 2.4; Cl.1.24; 2Tm 1.8; 2Tm 2.3; 2Tm 3.10-12; 1Pe 4.12-16; 1Pe 5.8-11

Uma teologia de sofrimento saudável nos convoca a perseverarmosO escritor aos Hebreus convocou os judeus messiânicos que estavam sofrendo uma perseguição implacável, a perseverarem, pois eles estavam a ponto de abandonar sua fé em Jesus, o Messias e voltar ao judaísmo por causa do sofrimento que estavam passando. Hebreus 10.32-39 

“Assim, tendo sido entregue nas mãos do carcereiro, fui levado para a prisão e tenho estado aqui, por doze anos completos, aguardando para ver o que Deus permitirá que estes homens façam comigo” John Bunyan [iv]

2-Apesar das ameaças e do sofrimento, Deus continua trabalhando. V.13-14

O sofrimento não deve nos paralisar.

Paulo encontra-se preso, mas isto não é nenhum problema para ele, Cristo continua sendo anunciado. Paulo tinha todos os motivos para desistir - mas não desistiu. Ele continuou firme diante de tais circunstancia e tinha certeza que o motivo de sua prisão e sofrimento era por causa de sua proclamação de que Jesus era o Cristo.

A sua prisão não foi motivo para desistir, ele olhava o seu encarceramento como uma oportunidade para anunciar o evangelho e a salvação existente em Jesus, o Cristo.

As ameaças eram constantes, mas isto inspira a igreja a proclamar a salvação existente em Jesus, o Cristo. Atos 4.24-31.

Aplicação:

As escrituras nos revelam um Deus poderoso que cuida de seus filhos, mesmo que a nossa situação atual seja de grande sofrimento, amargura, solidão e privações. Deus está no controle e o seu Espírito Santo que em nós habita é a garantia que podemos suportar. Ele é a garantia que teremos alegria e paz mesmo diante de grandes calamidades que podemos sofrer ou estamos sofrendo.

Paulo explicou aos seus irmãos que estava bem e que deveriam se alegrar diante de situações difíceis. Os problemas não podem ser desculpa para você para. Eles não são desculpa para você desistir. Eles devem ser motivações para você continuar confiando em Deus. Paulo nunca negou que não tivesse tido tristeza ou alegrias, o que aprendemos com Paulo e que o nosso foco não deve ser as nossas emoções, mas no Deus que tudo controla. 

Paulo extrai força de sua convicção e de sua dependência da Soberania de Deus. Ele não é refém de suas emoções ou das situações.

Conclusão:

Alegrai-vos nos Senhor este é o grande principio ensinado por Paulo. 

Andrezinho Rupereta


[ii] Teologia Sistematica – Louis Berkhof – Editora Cultura Cristã.

[iii] Citado por Wayne Grudem em Manual de Teologia Sistematica – Editora Vida.

[iv] Graça Abundante ao Principal dos Pecadores - Uma autobiografia de John Bunyan, um grande pregador puritano batista, nascido na Inglaterra em 1628, que foi preso por pregar a Palavra de Deus, não sendo ordenado um ministro pela Igreja da Inglaterra. Publicado originalmente em 1666, o livro revela a peregrinação espiritual de Bunyan, que ficou preso por 12 anos, e descreve seu longo e dramático processo de conversão, suas lutas espirituais, suas tentações, seu crescimento na fé e compreensão da Palavra de Deus, e seu chamado para o ministério da pregação.

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