Minhas iniqüidades se elevaram acima da minha cabeça:
Minhas transgressões chegaram até aos céus,
e Cristo também as conheceu,
meu advogado junto ao Pai,
a propiciação por meus pecados,
de quem ouço palavras de paz.
No momento, trago pequenas coisas comigo,
tenho luz bastante para ver minhas trevas,
sensibilidade bastante para sentir a dureza do meu coração,
espiritualidade bastante para clamar por uma mente celestial;
mas eu poderia ter feito mais,
deveria ter feito mais,
não tenho me agarrado a ti,
e embora ponhas sempre perante mim infinita plenitude,
não tenho desfrutado dela.
Confesso e lamento minhas deficiências e apostasias:
Lamento minhas inumeráveis falhas,
minha renitência debaixo das repreensões,
abusando da tua clemência,
e negligenciando as oportunidades de ser útil.
As coisas não eram assim tempos atrás;
Oh, chama-me para ti novamente, e permite-me sentir meu primeiro amor.
Que eu possa progredir de acordo com o que tens me proporcionado,
Que minha vontade se conforme às decisões do meu juízo,
minhas escolhas sejam aquelas que a minha consciência aprovar,
e que eu nunca venha a me condenar em nada daquilo que aprovo!
Fonte: Tradução: Márcio Santana Sobrinho / Extraído de: The Valley of Vision: / A Collection of Puritan Prayers & Devotions, editado por Arthur Bennett, p.80.
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[1] Movimento de reforma que a princípio buscava “purificar” a Igreja da Inglaterra após a reforma Inglesa. Os puritanos acabaram concentrando-se na purificação dos indivíduos e da sociedade por meio da reforma da igreja e do Estado de acordo com os princípios bíblicos. Defendiam uma teologia das Alianças e tinham a convicção de que as Escrituras estavam devidamente investidas de autoridade para a conduta do individuo e para a organização da igreja.
Davi foi um grande compositor, um adorador, mas não foi capaz de refrear sua concupisciência, e foi capaz de matar um inocente para encobrir seu erro. Tendo em vista isto, se eu tiver uma noção errada de quem sou, terei uma noção errada de minha salvação e do que é o pecado existente em mim.
É importante esclarecer que este BLOG, em plena vigência do Estado Democrático de Direito, exercita-se das prerrogativas constantes dos incisos IV e IX, do artigo 5º, da Constituição Federal. Relembrando os referidos textos constitucionais, verifica-se: “é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato" (inciso IV) e "é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença" (inciso IX). Além disso, cabe salientar que a proteção legal de nosso trabalho também se constata na análise mais acurada do inciso VI, do mesmo artigo em comento, quando sentencia que "é inviolável a liberdade de consciência e de crença". Tendo sido explicitada, faz-se necessário, ainda, esclarecer que as menções, aferições, ou até mesmo as aparentes críticas que, porventura, se façam a respeito de doutrinas das mais diversas crenças, situam-se e estão adstritas tão somente ao campo da "argumentação", ou seja, são abordagens que se limitam puramente às questões teológicas e doutrinárias. Assim sendo, não há que se falar em difamação, crime contra a honra de quem quer que seja, ressaltando-se, inclusive, que tais discussões não estão voltadas para a pessoa, mas para idéias e doutrinas.
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