Era uma vez...
Assim diz o Senhor: “Ponham-se nas encruzilhadas e olhem; perguntem pelos caminhos antigos,perguntem pelo bom caminho. Sigam-no e acharão descanso.
Mas vocês disseram:
Não seguiremos!”
Jeremias 6.16
Certa vez um pecador que perambulava pelas ruas de uma cidade chegou a uma igreja e perguntou para um Jovem que estava na porta:
- Boa noite, você poderia me informar se o Inferno estará aqui hoje?
O jovem lhe respondeu:
- Não o Inferno não vem ao púlpito de nossa Igreja já faz um bom tempo.
O pecador meio sem graça faz uma nova pergunta:
-Mas a Condenação Eterna virá?
O jovem lhe responde:
-A Condenação Eterna, esta não aparece em nosso púlpito já faz um tempo, ela já não era tão popular por aqui,foi esquecida, e não apareceu mais.
O pecador quase que indignado pergunta:
-Mas a Ira de Deus sobre os pecadores tenho certeza que virá?
O Jovem lhe respondeu:
-Não pobre Pecador, a Ira de Deus não virá nesta noite, ela foi excomungada, ela não participa mais de nossas reuniões.
O Pecador indignado com aquela situação pergunta:
-Afinal quem vem hoje para esta reunião?
O Jovem entusiasmado responde:
-Olha pobre Pecador quem vem hoje é a nossa mais recente amiga a Auto-Estima, também virá o Evangelho da Prosperidade, teremos também a visita de nossa ilustre Vigília dos 318 Pastores, ela virá acompanhada de seu ilustre amigo o Sabonete de Arruda junto com sua companheira fitinha dizimista fiel, também teremos uma equipe ensinando como sermos bem sucedidos por meio do Sacrifício e da Fogueira Santa, nesta noite teremos também a visita de nosso amigo Lobo fazendo aquele apelo sentimental perguntando:
-Preciso de três pessoas que doem dez mil reais para construção de nossa mais nova mansão. Olha Jovem Pecador estes são somente alguns de nossos mais novos amigos de culto.
O Pobre Pecador entristecido diz:
-Hoje ao perambula pelas ruas desta cidade tomei a decisão de vir aqui pensando que iria me encontrar com o Inferno, debaixo de uma Condenação Eterna sentindo a Ira de Deus, mas não foi possível vou embora, quem sabe em uma próxima oportunidade eu os encontre e pelo poder de Deus eu me arrependa de meus pecados, espero que na minha próxima visita eu encontre aqui aquele velho e conhecido Senhor Evangelho Verdadeiro, espero que este Senhor Evangelho Verdadeiro volte para este púlpito, e pecadores como eu o encontre.
Espero encontrar em minha próxima visita aquela velha mensagem pregada pelo Senhor Evangelho Verdadeiro aquela mensagem simples e poderosa:
“Que todo pecador como eu, esta condenado ao inferno, esta sobre uma condenação eterna, sentindo por toda eternidade o que é sofre a ira de Deus, mas que por meio do sacrifício de Jesus Cristo naquela cruz eu posso ser perdoado e justificado de todos meus pecados”.
Como seria bom me encontrar com a mensagem do velho evangelho.
O Jovem todo entusiasmado responde:
-Pobre Pecador, o Senhor Evangelho Verdadeiro não aparecerá por aqui tão cedo, ele não é mais bem recebido por aqui, ele só serve para amedrontar e fazer o povo ficar indignado com sua mensagem, por este motivo só damos ao nosso público aquilo que os entretém, aquilo que faz bem a seu ego, nada de cruz, arrependimento, santidade, amor, oração, jejum isto tudo é passado, o que o povo precisar e saber como tomar posse da benção e encostar Deus na parede. Olha e se por acaso você encontrar o Senhor Evangelho Verdadeiro tente mostrar para ele como as coisas mudaram, diga que estamos em tempo de mudanças radicais e que a mensagem dele esta meio ultrapassada somos pós-modernos.
O Pobre Pecador triste diz:
-Espero encontrar o Senhor Evangelho Verdadeiro urgente, pois só por meio de sua velha mensagem posso nascer de novo.
Espero que a Igreja de hoje consiga retornar ao verdadeiro Evangelho, trazendo um mensagem de vida para o pecador perdido, mostrando ao pecador a sua real situação, trazendo ao pecador não uma mensagem de conforto, mas uma mensagem que confronte o seu pecado.
Como disse Jonathan Edwards em seu sermão Pecadores nas mãos de um Deus irado:
“Os homens não convertidos caminham por cima das profundezas do inferno, sobre uma superfície frágil onde existem varias áreas quebradiças, também invisíveis, as quais não conseguirão agüentar o seu peso”.
Andre vosso Servo.
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