Orem sem desistir. 

1tessalonicences 5.17



Acredito que a oração é o exercício espiritual mais antigo que exista. Podemos observar que após Deus criar Adão, Deus estabelece com Adão um relacionamento por meio de uma conversa[i], oração é isto, uma conversa franca e direta com aquele que nos criou para louvor de sua glória.

Deus estabelece sua comunhão com o homem por meio da conversa, e no meio desta conversa[ii], Deus estabelece sua vontade, revelando ao homem seus preceitos. Dentro deste contexto temos a diretriz mais importante da vida cristã, por meio da oração Deus transforma nossa vida, trazendo ao nosso coração a sua palavra que foi revelada nas escrituras, e ajustando nossa vida dentro de sua vontade que nos foi revelada.

A oração e a leitura das escrituras caminham juntas. Na vida cristã uma não subsiste sem a outra, através da oração Deus nos revela sua diretriz e o caminho que devemos seguir, para cooperamos com Ele na proclamação do Evangelho.

Em seus momentos de oração, tenha este princípio claro em sua mente, Deus virá, Ele sempre vem passear em seu jardim.

E, ouvindo a voz de Adonai Di-s, que passeava no jardim à tardinha, esconderam-se o homem e sua mulher da presença de Adonai Di-s, entre as árvores do jardim. Bereshit 3.8 (Gênesis) – Bíblia Hebraica.

 Oração é de suma importância, pois Deus revela seu desejo e sua direção para determinadas situações, você pode fazer uma leitura da vida, de cada personagem usado por Deus, tanto nas escrituras como na historia da igreja, suas vidas são regadas por momentos de oração. Hoje são tantas as ferramentas, a nossa disposição, que nos esquecemos de orar. 

A pregação do evangelho é algo sobrenatural, ela tem êxito quando é direcionada pelo Espírito Santo. Muitos de nós negligenciamos está importante diretriz dita por Paulo “Orai sem desistir”, sempre. Em qualquer situação ore, busque a vontade de Deus, ore para receber a palavra que deve ser ministrada, ore para receber a iluminação do texto a ser pregado, ore para interpretar corretamente o texto, junto com as ferramentas disponíveis. 

Podemos saber tudo sobre oratória, exegese, doutrinas, não importa se seu sermão é textual, temático ou expositivo, a parte mais importante disto tudo, é a oração, é o escutar o que Deus deseja que você faça. Todas as ferramentas ditas acima são importantíssimas, Paulo pediu para que se levasse a sua capa e seus livros[iii], cada ferramenta tem seu valor, o estudo tem seu valor, mas nada disto terá relevância, se não for levado diante do trono da graça de Deus, nada disto terá importância alguma se não houver a inspiração e a direção do Espírito Santo. Por isto não devemos excluir a oração de nossa vida, ela é de suma importância, para sua vida, para sua família, para sua igreja e para sua nação.

Faça você mesmo, está simples pergunta, “Você deixaria de ir a um show gospel, para ir a uma reunião de oração”, para muitos uma reunião de oração e algo cansativo, enfadonho. Olhe para a sua igreja local, quando existe um trabalho que envolve brincadeiras, músicas e outros tipos de atividades, você notará que muitos virão, mas faça um evento onde somente à oração, você notará que haverá pouco entusiasmo, e pouquíssimas pessoas darão uma resposta positiva. Nossa geração ainda não descobriu Deus por meio de seus momentos de oração.

Não negligencie a oração, o povo de Deus não precisa ser entretido com novidades, eles precisam buscar a Deus, e deixar Deus se revelar entre eles, isto é maior que qualquer forma de entretenimento. 

Ore sem desistir, e deixe Deus, passear no seu jardim, na viração do dia.

Andrezinho rupereta.


[i] Gn. 1. 27-28 “e os abençoou dizendo
[ii] Gn. 2. 7-25
[iii] 2tm 4.13 Quando você vier, traga a capa que deixei na casa de Carpo, em Trôade, e os meus livros, especialmente os pergaminhos.

Deus é grande , e não podemos compreendê-lo 
 Jó 36.26


Sim por mais que eu tente, nunca conseguirei compreendê-lo totalmente.


Devo antes descansar em sua soberana vontade e confiar cegamente Nele, sim, meu Deus tem tudo sobre seu controle, Ele nunca será pego de surpresa, o que é mais difícil, nesta realidade suprema, e que eu sou uma pessoa que não gosto de me submeter a vontade dele, eu sou rebelde, a minha natureza pecaminosa gosta de estar em total controle, seja qual for a situação, e muito difícil para pecadores como eu, se dobra diante daquele que tem todo poder. Sou fruto de sua criação, ele detém os direitos, sou fruto de sua vontade, mas às vezes me acho dono da situação, e não gosto de me submeter, mas a submissão é o meio para Ele quebrar meu orgulho e minha prepotência.

 
Hoje eu compreendo a verdade revelada pelos lábios de Jesus “Se alguém quiser acompanhar-me, negue-se a si mesmo, tome a sua cruz e siga-me”; tem coisa mais dolorosa que estas palavras para quebrar pessoas orgulhosas e tão cheias de pecados como eu. Definitivamente não!

Por diversas maneiras eu reluto contra esta verdade, me machuco, como diz um dito popular ‘dou murro em ponta de faca’, me julgo capaz de viver fora da vontade revelada, por meu Deus, e meu Criador.

Descobri por meio das escrituras, que Deus tem seus meios e métodos para nos chamar a atenção, e nos fazer voltarmos para Ele, veja o que Eliú em sua repreensão a Jó nos revela, ele diz:

Pois a verdade é que Deus fala, ora de um modo, ora de outro, mesmo que o homem não o perceba. Jó 33.14

Os meios pelos quais Deus fala:
  1. Por meio de sonhos e visões – Jó 33.15 -18.
  2. Por meio da dor – Jó 33.19 -22.
  3. Por meio de Anjos – Jó 33.23 – 24.
  
Deus pode usar algumas destas situações, ou qualquer outro meio que Ele queira, Ele é Deus, Ele pode tudo, eu é que muitas vezes quero governá-lo, quero decidir, o que Ele deve fazer ou não, com a minha vida, pobre pecador que sou minha mente finita não pode compreendê-lo.


Tenho certeza de uma coisa, diante desta tão difícil situação, Ele não me desprezará, Ele fará o que for necessário para me ajustar dentro de sua vontade, nem que seja me levar ao mais profundo abismo, ou o vale da sombra da morte, não sei quais serão os seus meios, mas Ele fará, ainda que  “sua (minha) alma se aproxima da cova, e a sua vida, dos que trazem a morte. – Jó 33.22”. Ele não desistirá.

Não sei quais são os meios, pelos quais Deus tem te chamado, mas de uma coisa tenho certeza, Ele não te desprezará, Ele fará o que for necessário para tê-lo ao seu lado, Ele não desistirá de você, pois Ele é firme em seus propósitos.

“Se pecares, que mal farás contra ele? Se crescerem tuas transgressões, que lhes fará com elas? Se fores justo, que lhe darás ou que receberá ele da tua mão?” Jó 35.6-7

O que você fizer não o atingirá, o seu pecado fará mal somente a você mesmo, e sua justiça atingirá outras pessoas, Deus não se moverá pelo que você faz ou deixe de fazer, Ele se moverá porque Ele é Deus e decidiu fazer o que lhe apraz, você não é e nunca será o centro.

Diante disto tudo, ore.

Busque refúgio em sua palavra.

Arrependa-se, humilhe-se, deixe seu orgulho de lado, submeta-se, e ao seu tempo, Ele se moverá e executará sua vontade, pois Ele é Deus e não há outro como Ele, que domina os céus e a terra, para louvor de sua glória.

Pois como disse Eliú:

“Deus é muito poderoso, mas não despreza ninguém; ele é poderoso e firme em seus propósitos. – Jó 36.5”.




Deus os abençoe - Andrezinho rupereta




Bem antes de qualquer coisa gostaria de esclarecer que a minha publicação não é um ataque ao Espiritismo, entendo que cada pessoa tem o direito de crer naquilo que lhe satisfaça, minha intenção é somente defender o cristianismo.
Podemos notar por meio da mídia a grande divulgação das doutrinas espíritas principalmente por meio da Rede Globo de televisão, o espiritismo está em grande destaque por meio de vários veículos de mídia como na novela “Escrito nas Estrelas”, na minissérie “a Cura” ou por meio dos filmes “Chico Xavier” ou “Nosso Lar”. Como escrevi, minha critica contra o espiritismo, é uma tal alegação, que o espiritismo é o cristianismo puro e simples, não! O espiritismo nada tem haver com o Cristianismo, nada!
“A doutrina espírita nos ensina a praticar o cristianismo em sua forma mais pura e simples, assim, o espírita procura ser um bom cristão. Ele sente que precisa combater seus próprios defeitos e praticar os ensinamentos de Jesus”. O Espiritismo em linguagem fácil. Pg61

“Aproxima-se a hora em que terás que declarar abertamente o que é o espiritismo e mostrar a todos onde está a verdadeira doutrina ensinada pelo Cristo”. Obras Póstumas. P.1202


As diferenças entre o cristianismo bíblico e o espiritismo kardecista são gritantes, dentre as quais, escolho as que são centrais, e a base  de ambas:



O espiritismo kardecista fala sobre:

a - Reencarnação; b – A comunicação com os mortos; c – A teoria do carma; d – A salvação pelas obras.

O cristianismo fala sobre:

a – Ressurreição; b – Natureza pecaminosa; c – Condenação Eterna; d – Salvação pela graça, e não pelas obras; e – A Necromancia (comunicação com os mortos) é condenada na Bíblia veja Levítico 19.31; 20.6.

Somente nestas preposições, já encontramos uma larga divergência entre cristianismo e espiritismo. Mas observe as palavras de Allan Kardec, e veja quem age com desonestidade:

“é preciso que nos façamos entender. Se alguém tem convicção bem assentada sobre uma doutrina, ainda que falsa, é necessário que o desviemos dessa convicção, porém pouco a pouco, eis porque nos servimos, quase sempre, de suas palavras e damos a impressão de partilhar suas idéias, a fim de que ele não se ofusque de súbito e deixe de se instruir conosco”. O livro dos Médiuns, Allan Kardec: Obras completas, 2 edição. Opus Editora ltda. 1985, p.495.

Por este motivo que em (1894) Allan Kardec fez uma releitura dos evangelhos criando o Evangelho Segundo o Espiritismo, a sua idéia foi tentar fazer, com que, o evangelho fosse semelhante ou igual ao espiritismo. Mas como escrevi antes, o evangelho não é espiritismo, pelo contrario, o evangelho de Nosso Senhor Jesus condena o espiritismo.

Paulo explica que devemos tolera, mas que também, devemos condenar um outro tipo de evangelho veja:

“Se, na verdade, vindo alguém, prega outro Jesus que não temos pregado, ou se aceitais espírito diferente que não tendes recebido, ou evangelho diferente que não tendes abraçado, a esse, de boa mente, o tolerais”. 2 CORINTIOS  11.4 

“Mas, se alguém, mesmo que sejamos nós ou um anjo do céu, anunciar a vocês um evangelho diferente daquele que temos anunciado que seja amaldiçoado!”. Gálatas 1.8-9

O evangelho de Allan Kardec nem de longe se assemelha ao evangelho dito por Jesus e pregado pelos seus apóstolos, por isto afirmo, o cristianismo nunca foi e nunca será o espiritismo!

Disponibilizo para vocês os áudios de uma explicação feita pelo Pastor Natanael Rinaldi, onde ele nos explica passo a passo a diferença entre cristianismo e espiritismo.

link para escutar ou baixar os audios:

1-Introdução : http://migre.me/1iVLk
2-O inicio do Espiritismo no Brasil : http://migre.me/1iVNl
3-Como encaram as pesquisas feitas sobre o espiritismo: http://migre.me/1iVTe
4-Qual é a opinião dos espíritas sobre a bíblia: http://migre.me/1iVVO
5-Quais as doutrinas peculiares do espiritismo: http://migre.me/1iW5J
6-O que é evocação dos mortos e mediunidade parte 1: http://migre.me/1iVYV
7-O que é evocação dos mortos e mediunidade parte 2:http://migre.me/1iW8A
8-Qual a importância da  doutrina da reencarnação para o espírita: http://migre.me/1iWaA
9-As justificações de Allan Kardec: http://migre.me/1iYub
10-A doutrina do Carma: http://migre.me/1iYz9

Andrezinho rupereta




“Dentro do cine Gay Astor, você encontra na parte de baixo filmes hetero, na de cima, os de temática gay. Dentro do dark room e no banheiro, além das famosas pegações, 
ocorre também sexo de dupla e grupal. 
Por apenas cinco reais, a diversão vai até as dez da noite. Não esqueça de levar camisinha e gel.” 

Léo Mendes 




O convite acima foi publicado num domingo, na “Coluna do Meio” do jornal goiano Diário da Manhã, voltada para o público gay. Léo Mendes é o jornalista Liorcino Mendes Pereira Filho, presidente da Associação de Gays, Lésbicas e Transgêneros de Goiás e membro titular da Comissão Nacional de Aids do Ministério da Saúde.1 http://www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=Reportagens&idjornal=242&idrep=2312



Enquanto o PL 1.151/1995, da então deputada Marta Suplicy (PT-SP), que disciplina a união civil entre pessoas do mesmo sexo, permanece à espera de um descuido dos contrários à sua aprovação, prospera, em paralelo, a chamada “Lei da Homofobia” (PL 5.003/2001), que, aprovada em plenário, seguiu para o Senado. A última ação sofrida pela “Lei do Casamento Gay” foi o requerimento do deputado Celso Russomanno (PP-SP) que solicitava sua inclusão na ordem do dia, em 14 de agosto de 2007. Ainda não foi dessa vez. 



A leitura do convite acima gera inquietação sobre as reais intenções dos gaysao proporem a “Lei da Homofobia” (PLC nº 122/2006, no Senado). O projeto, de autoria da deputada Iara Bernardi (PT-SP), altera a Lei 7.716/1989, que define os crimes resultantes de preconceito de raça ou de cor, dá nova redação ao § 3º do art. 140 do Decreto-Lei 2.848/1940 (Código Penal), e ao art. 5º do Decreto-Lei 5.452/1943 (Consolidação das Leis do Trabalho – CLT), e dá outras providências.Sua relatora é a senadora Fátima Cleide (PT-RO). 



A modificação pretendida à citada Lei 7.716/89 (chamada “Lei do Racismo”) é simples: equiparar a condição homossexual àquela de raça e cor. Advogam que ser homossexual é como ser branco, negro, judeu ou mesmo idoso; um fato não-moral (por não haver escolha envolvida; não existiria a opção de não ser gay). Alguns chegam a afirmar a existência do gene da homossexualidade. Pretendem, com isso, que qualquer crítica a um homossexual seja vista como violência homofóbica, crime semelhante ao racismo. Outros afirmam que eles desejam instaurar o delito de opinião



Pretende-se modificar, também, a CLT, tipificando a discriminação ou preconceito de gênero, sexo, orientação sexual e identidade de gênero. No caso, as penas são duríssimas. 



No dia 24 de outubro de 2007, a presidência da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado (CDH) acolheu questão de ordem do senador Marcelo Crivella (PRB-RJ), para o adiamento da matéria. 



Os defensores desse Projeto de Lei afirmam que ele não atingirá as entidades religiosas. Dizem que a Constituição Federal garante a liberdade de crença, credo e culto. Entretanto, a Carta Magna fala em proteção “na forma da lei”. Com efeito, alguns tribunais brasileiros já baseiam as suas decisões no “princípio da dignidade e igualdade humanas”. Lembro um caso conhecido: em novembro de 2006, o jornal O Tropeiro, da cidade de Rancho Queimado, SC, publicou uma matéria em que promovia o homossexualismo. O pastor luterano Ademir Kreutzfeld, preocupado com seus fiéis, ligou para os comerciantes locais questionando seu patrocínio para aquele tipo de reportagem, e estes cortaram as verbas. 



O responsável pelo jornal, um ativista gay, deu queixa contra o pastor numa delegacia, alegando “homofobia”; o delegado, aceitando a queixa, intimou o pastor a se explicar. O reverendo Ademir está sendo processado por homofobia, antes da aprovação da lei. 



Por outro lado, conta-se que, durante a visita do papa ao Brasil, o líder gayLuiz Mott queimou, acintosamente, na porta da Catedral da Sé, em Salvador, fotos de Bento 16.2 Que punição esse ato de violência simbólica lhe valeu? Nenhuma. 



Um último registro: toda vez que o PLC 122/2006 entra na pauta da CDH, as caixas postais dos senadores são abarrotadas de e-mails de protesto. A ponto de tirar do ar, por mais de 24 horas, o site do Senado. 

Notas 
1. José Maria e Silva, “A ditadura da depravação”. Jornal Opção, edição on-line, 17-23 jun. 2007. (www.jornalopcao.com.br/index.asp?secao=Reportagens&idjornal=242&idrep=2312) 
2. Adaptado de José Maria e Silva, op. cit.


Fonte: Revista Ultimato - Edição 310 / Janeiro - Fevereiro 2008

Ultimato procurava um texto sério sobre a questão da homossexualidade, escrito por uma autoridade no assunto, e encontrou o verbete “Homossexualismo e Homossexualidade” no Baker’s Dictionary of Christian Ethics, publicado em 1973 pelo conhecido editor Carl F. Henry, em Grands Rapids, nos Estados Unidos. O autor do verbete é o psiquiatra Armand M. Nicholi, durante muito tempo professor da Escola de Medicina de Harvard e do Hospital Geral de Massachusetts, e consultor de Grupos do Governo e atletas profissionais. Nicholi é autor da obra-prima 

O  termo homossexualismo refere-se à atividade sexual praticada entre pessoas do mesmo sexo. Especialistas concordam acerca do significado de “comportamento homossexual”, mas têm dificuldades em chegar a uma definição clara do que é ser homossexual. Alguns descrevem o homossexual com base na prática do homossexualismo, enquanto outros o fazem considerando a atração preferencial por pessoas do mesmo sexo. Uma pessoa pode sentir desejos homossexuais intensos sem nunca praticar o homossexualismo, enquanto há quem opte pela atividade mesmo quando a preferência é fortemente dirigida para o sexo oposto. Neste último caso, circunstâncias como a influência do alcoolismo ou confinamento em prisões podem precipitar a ocorrência de experiências homossexuais. O termo bissexual refere-se a indivíduos que praticam atividades tanto homo quanto heterossexuais, podendo haver predominância de uma dessas práticas.

Independentemente do como se conceitue homossexualidade, não há uma forma precisa de determinar sua prevalência. Alguns poucos estudos indicam que cerca de 4 a 5 % da população branca masculina conservam-se exclusivamente homossexual após a adolescência, enquanto entre 10 e 20 % mantêm relações regularmente com indivíduos de ambos os sexos. Pesquisas desenvolvidas com militares na Segunda Guerra Mundial revelaram que 1% dos homens em serviço eram homossexuais, estimando-se que idêntico percentual constituía-se de casos não detectados, isto é, 2% no total. Seja como for, as estatísticas revelam que o homossexualismo é pouco comum.

A história registra a homossexualidade em muitas civilizações antigas. Tanto o Antigo quanto o Novo Testamentos mencionam essa prática e são fortemente explícitos em proibi-las. Algumas civilizações — por exemplo, os antigos gregos — aparentemente aceitavam a prática do homossexualismo com pouca ou nenhuma desaprovação. Ainda que a maioria das culturas em nossos dias lide com essa questão, em certos grupos sociais não se encontraram nem sequer indícios de homossexualismo.

A causa da homossexualidade não está claramente identificada. As diversas teorias podem ser agrupadas em razão de apontar para um dos dois grupos gerais de causas: genéticas e psicogênicas.

O primeiro grupo, de causas “genéticas”, postula que um indivíduo pode herdar a predisposição para a homossexualidade. As teorias reunidas nesse grupo apontam para evidências obtidas em estudos com gêmeos, os quais revelam que a incidência de homossexualismo entre gêmeos idênticos é expressivamente maior do que em gêmeos não-idênticos.

Já o segundo grupo de teorias, chamado “psicogênico”, afirma que a identidade sexual é determinada pelo ambiente familiar e outros fatores do meio em que uma pessoa vive. Neste caso, as teorias apontam para a existência de denominadores comuns entre famílias de diversos homossexuais.

Pesquisas recentes indicam que as famílias mais propensas a gerar um rapaz homossexual são aquelas em que a mãe é muito íntima do filho, possessiva e dominante, enquanto o pai é desligado e hostil. São mães com tendência ao puritanismo, sexualmente frígidas e determinadas a desenvolver uma espécie de aliança com o filho contra o pai, a quem ela humilha. O filho torna-se excessivamente submisso à mãe, volta-se a ela em busca de proteção e fica ao seu lado em disputas contra o pai. Pais de homossexuais são freqüentemente distantes, não demonstrando entusiasmo ou afeição, e criticam os filhos. Sua tendência é menosprezar e humilhar o filho, dedicando-lhe muito pouco de seu tempo. O filho reage com medo, aversão e falta de respeito. Alguns estudiosos consideram que a relação entre pai e filho parece ser mais decisiva na formação da identidade sexual do jovem do que o relacionamento deste com sua mãe. Tais pesquisadores chegam a afirmar não ser possível uma criança se tornar homossexual se seu pai for carinhoso e amoroso.

Em alguns homossexuais é o medo do sexo oposto que parece ser o fator dominante, não a atração profunda por alguém do mesmo sexo. Uma vez resolvido esse medo com terapia, a heterossexualidade prevalece. Estudos recentes têm demonstrado, ainda, que a sedução por outros homossexuais — especialmente outros rapazes — não parece ser um fator relevante.

A chamada “homossexualidade latente” refere-se a conflitos emocionais similares aos da forma “aparente”, mas sem consciência do fato ou sem expressão pública dos conflitos.

Lesbianismo é o termo que se aplica à homossexualidade feminina. Como no caso do homossexualismo masculino, sua prevalência é desconhecida. Também neste caso a questão familiar desempenha um papel muito importante. Pesquisas demonstram que muitas mães de mulheres lésbicas tendem a ser hostis e competitivas com suas filhas, sendo muito ligadas aos filhos homens e ao pai. Além disso, os pais de mulheres homossexuais raramente desempenham um papel dominante na família e dificilmente mostram-se afeiçoados às filhas.

Tanto homens quanto mulheres homossexuais tendem ao isolamento e mostram dificuldade em fazer amizades, mesmo quando crianças. Na adolescência e na idade adulta eles raramente marcam encontros. A maioria dos homossexuais torna-se consciente de sua homossexualidade antes dos dezesseis anos — alguns até antes dos dez anos. Eles costumam optar pela vida em cidades grandes para aí formar seus próprios grupos sociais com regras, modo de vestir e linguagem próprios. Recentemente, tem-se observado o surgimento de organizações para melhorar a imagem do homossexual, as quais costumam negar que o homossexualismo seja um distúrbio ou anormalidade.

Leigos freqüentemente questionam se a homossexualidade deveria ser considerada uma doença ou um pecado. Uma coisa não exclui a outra. Pessoas cuja fé se baseia na Bíblia não podem duvidar que as claras proibições do comportamento homossexual façam dessa prática uma transgressão da lei divina. Por outro lado, há que se considerar a preponderância de opiniões de especialistas a apontar o homossexualismo como uma forma de psicopatologia que requer intervenção médica.

Muitos, em nossa sociedade moderna, negam a condição patológica do homossexualismo, recusam-se a considerar a existência de implicações de ordem moral e vêem a prática homossexual apenas como uma forma de expressão diferente do padrão de comportamento sexual da maioria da população. Assim, tais pessoas não apenas desencorajam a busca por ajuda como contribuem para que o homossexual se conforme com uma vida cada vez mais isolada e frustrante, independente de quão permissiva e condescendente nossa sociedade se torne.

Outra questão bastante levantada diz respeito à atitude da igreja em relação a homossexuais. Tais indivíduos se deparam com ouvidos insensíveis e portas fechadas na comunidade cristã. Essa reação intensifica os sentimentos de angústia e de solidão profunda, o completo desânimo que os assusta e, com freqüência, leva ao suicídio. Cristo, enquanto se opunha vigorosamente à doença e ao pecado, buscava doentes e pecadores com compreensão e misericórdia. A igreja erra quando se permite fazer menos.

A grande cobertura que a mídia faz do homossexualismo, resultado da recente atividade de organizações de homossexuais, tem tornado a homossexualidade mais aceitável como tópico de discussão. Dessa forma, a igreja sem dúvida tomará consciência do problema acontecendo com alguns de seus membros. Isto não deve surpreender, pelo menos por duas razões. Em primeiro lugar, o sentimento de solidão, a necessidade de contato humano e a imagem de si próprio como um desajustado levam o homossexual a ver a comunidade cristã como um refúgio e uma possível fonte de conforto. A outra razão está na frieza e rejeição, comuns no ambiente familiar, provocando ânsia por uma figura de pai amoroso, cálido e compassivo. É fácil entender como o cristianismo pode ser atraente, especialmente para suprir esta necessidade emocional.

Várias formas de psicoterapia têm sido usadas no tratamento de homossexuais, com diferentes níveis de sucesso. Como em qualquer tratamento psicoterápico, os resultados dependem de fatores múltiplos, com ênfase na motivação do paciente. Pessoas homossexuais tendem a ser desmotivadas, o que seja talvez um dos maiores desafios para o terapeuta. A experiência clínica tem mostrado que a motivação para mudar e a consciência do erro são essenciais para aumentar significativamente a expectativa de um tratamento bem-sucedido. 

Nota [1]Traduzido, com permissão de Baker Academic, uma divisão da Baker Publishing Group (www.BakerPublishingGroup.com), por Raquel Monteiro Cordeiro de Azeredo.

Fonte: Revista Ultimato - Edição 310 / Janeiro - fevereiro 2008.

A igreja contemporânea está seguindo a Palavra e os caminhos do Senhor, detestando todos os outros caminhos? O temor do Senhor, o amor à verdade e à glória de Deus e o desejo de andar de acordo com todos os mandamentos do Senhor prosperam na igreja de Deus? Diante de Deus e dos homens, temos de confessar, honestamente, que a resposta é não. Sim, ainda existe uma verdade exterior, um crescimento visível e privilégios espirituais públicos em um nível que a igreja das eras passadas dificilmente possuía. Israel podia reivindicar possuir estas coisas — verdade exterior, crescimento visível e privilégios espirituais públicos — enquanto, ao mesmo tempo, se desviava do Senhor...
Uma igreja tende a desviar-se de um fundamento seguro. Por isso, Deus convoca a sua igreja a conscientizar-se de como se inicia, floresce e termina o desvio. Temos de conhecer bem os ardis e os planos metódicos de Satanás que procuram levar a igreja a uma abominável condição de desvio. À luz da revelação do Espírito Santo, a história de Israel e da igreja mostram um padrão claro de desvio gradual, um padrão que consideraremos em detalhes.

1. Quando a igreja começa a desviar-se, o primeiro sinal visível é, comumente, um aumento do mundanismo. Na vida diária, na conversa e, inclusive, no vestir e na moda, o espírito do mundo começa a infestar a igreja. Aquilo que se introduziu com vergonha na igreja começa a andar com liberdade, sendo freqüentemente encoberto ou ignorado, em vez de exposto e admoestado. A linha nítida de separação entre a piedade e o mundanismo começa a se tornar obscura.

Em vez de andarem em direções diferentes, o mundo e a igreja começam a ter mais coisas em comum, trazendo maior detrimento para a igreja. Alguns dos membros da igreja começam a ir a lugares mundanos, tomar parte nos entretenimentos do mundo e fazer amigos das pessoas do mundo. Alguns crentes introduzem em seu lar todos os tipos de meios de comunicação sem avaliar que controle exercerão. Por conseqüência, logo se tornam habituados à mentalidade contemporânea do mundo.
Pessoas mundanas, entretenimentos mundanos, costumes mundanos, lugares mundanos — não foi sobre essas coisas que Oséias advertiu, quando o Espírito Santo o guiou a escrever: “Efraim se mistura com os povos” (Os 7.8). O pecado de mundanismo crescente é o primeiro passo da igreja em direção ao declínio e um passo trágico espiral do desvio.

2. O mundanismo inclina a igreja a desviar-se cada vez mais e a uma condição insensível de incredulidade. O próprio Senhor Jesus lamentou a respeito de sua geração: “Mas a quem hei de comparar esta geração? É semelhante a meninos que, sentados nas praças, gritam aos companheiros: Nós vos tocamos flauta, e não dançastes; entoamos lamentações, e não pranteastes” (Mt 11.16-17).

Isso não é um retrato da igreja de nossos dias? Se o tom fúnebre da lei é pregado, quantos pecadores choram? Se o tom nupcial do evangelho é proclamado, quantos pecadores infelizes são trazidos ao regozijo? Em geral, podemos dizer que a lei parece não causar tremor, e o evangelho parece não despertar anelo... Cada um de nós poderia confessar: “Tornei-me insensível à lei e ao evangelho — temo o próprio inferno”?
Até a pregação sobre a condenação do inferno está causando menos e menos impressão. E a pregação sobre o céu? Por natureza, não queremos nem uma, nem outra. Um ateísta disse certa vez: “Pode ficar com o seu céu e o seu inferno; dê-me apenas esta terra”. Não ousamos dizer tal coisa, mas será que vivemos com isso em nosso intimo? A incredulidade nos torna ateístas. O inferno não é mais inferno, o céu não é mais céu, a graça não é mais graça, Cristo não é mais Cristo, Deus não e mais Deus, e a Bíblia não é mais a eterna Palavra de Deus.
A incredulidade também nos torna insensíveis à verdade. Podemos saber a verdade em nosso intelecto, mas ela não nos mudará eternamente, se não for enxertada em nosso coração.

3. A incredulidade leva a igreja a desviar-se rumo a uma condição insensível de indiferença. A incredulidade nos leva a perder todo o interesse pela verdade. Quantas pessoas estão realmente interessadas em ouvir a verdadeira doutrina sendo proclamada do púlpito, a fim de aprenderem sobre a morte em Adão e a vida em Cristo? Estamos interessados em guardar as doutrinas fundamentais da soberania de Deus e da responsabilidade do homem? Sentimos deleite em ouvir ambas sendo pregadas por completo, à medida que fluem do texto bíblico que está sendo exposto?

Devemos ter desejo de ouvir todas as ricas doutrinas das Escrituras sendo pregadas em sua plenitude, todas elas fundamentadas no âmago do evangelho — Jesus Cristo, e este crucificado —, assim como os raios estão firmados no cubo de uma roda. Estamos interessados nas doutrinas do amor infinito de Deus e da redenção completa por meio do sangue de Cristo? Cuidamos em entender a necessidade do Espírito Santo, da justificação, da santificação, da perseverança?
Precisamos estimar a doutrina experimental, em vez de nos tornarmos indiferentes para com ela. Temos interesse em ouvir sobre a necessidade da graça salvadora, a plenitude dessa graça e os seus frutos?
Finalmente, não podemos ser indiferentes em relação a ouvir sobre as marcas da graça — marcas que fazem distinção entre a obra de Deus e a obra do homem, a fé salvadora e a fé temporária, o verdadeiro tremor (Fp 2.12) e o tremor demoníaco (Tg 2.19), as convicções inalteráveis e as convicções comuns.
Vivemos em uma época terrivelmente descuidada e indiferente. O interesse pela verdade está desaparecendo, e muitas das distinções que acabamos de mencionar estão se tornando desconhecidas, cada vez mais, até mesmo para os membros de igrejas... Alguns não podem mais ver a diferença entre as marcas bíblicas da graça manifestadas na experiência diária e as marcas da graça demonstradas na história. Não tomam tempo para ler as obras de nossos antepassados e estudar as diferenças; não ouvem sobre as distinções e se tornam apáticos.
Por natureza, não nos preocupamos com nenhuma dessas coisas. Vivemos no mesmo nível das bestas. Nossa vida parece não ser mais do que trabalhar, comer e morrer. Somos inclinados a desviar-nos, por amor à nossa reputação e à nossa vida. Colocamos o “eu” acima da doutrina, e essa é a razão por que podemos continuar vivendo sem nos convertermosOs filhos de Deus amam a pregação perscrutadora, experimental e discriminatória, não importando quão difícil ou estressante ela seja. Por natureza, preferimos uma falsa segurança ou uma reivindicação presunçosa, mas os filhos de Deus preferem ser mortos a serem enganados. Por experiência, eles sabem que “enganoso é o coração, mais do que todas as coisas, e desesperadamente corrupto; quem o conhecerá?” (Jr 17.9). Sabem que é muito mais fácil alguém ser enganado do que conhecer a verdade. Portanto, nem choro intenso, nem noites de oração a sós com Deus, nem mensagem falsificada (embora pareça-se muito com a mensagem genuína), nada disso os satisfará. Eles precisam de mais do que lágrimas, orações, arrependimento, indignidade e humildade. Precisam de algo e alguém de fora deles mesmos. Precisam de Cristo. Necessitam de Cristo e da verdadeira doutrina ardendo em sua alma por meio do Espírito Santo. E nunca experimentarão isso de modo suficiente. Eles clamarão: “Senhor, confirma essa mensagem com o Teu selo divino de aprovação, para que eu saiba que é a Tua doutrina inscrita nos recessos de minha alma, e não a minha própria doutrina —a minha própria inscrição, lágrimas e obras”.
A vida dos filhos de Deus é caracterizada por buscarem, cada vez mais, a doutrina produzida pelo Espírito Santo, experimentada na alma e abençoada pelo céu. Eles anelam pela verdade que os libertará e banirá toda dúvida com seu poder dominador — a verdade que lhes enternecerá e abençoará a alma. Esse é também o seu desejo? Ou a sua religião não passa de tradição misturada com convicções comuns e ocasionais? Um cristianismo trivial e um conhecimento diminuto satisfazem a sua consciência? E, por isso, você coloca a sua alma em segundo plano? Você está contente com a estrutura da religião, sem o conhecimento no coração?
Se você pode sinceramente responder “sim”, então está se desviando a cada dia, a cada sermão, a cada domingo. É uma verdade severa, mas autêntica: por natureza, estamos pedindo ao Senhor o caminho mais curto para a condenação. Somos inclinados a nos desviar, rumando diretamente ao inferno. Que o Senhor abra os nossos olhos, antes que seja tarde demais!

4. A indiferença produz seu companheiro mais próximo no percurso do desvio: a ignorância. Quando olhamos para trás, pensamos em Edwards, Whitefield, Owen, Bunyan e outros de nossos antepassados e consideramos que os sermões deles eram entendidos pelas pessoas comuns, precisamos temer que as palavras do Senhor ditas a Israel também são verdadeiras quanto à igreja de hoje: “O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento” (Os 4.6).

5. A ignorância intelectual e espiritual da verdade leva à praga da morte espiritual na igreja. O povo de Deus tem de começar consigo mesmo. O que aconteceu com aquelas épocas em que as pessoas eram comovidas, abaladas e convencidas pelo Senhor semanalmente? Os filhos de Deus deveriam confessar hoje: “Oh! que isso acontecesse uma vez por mês ou uma vez por ano!” Onde estão os fervorosos exercícios da vida espiritual? “Oh!”, eles confessam, “estão mortos! E o que sobra é maná deteriorado!”

6. A morte espiritual tende a desviar-se para a centralidade no homem. Se o homem é o centro da igreja, ele se torna o objeto de toda conversa, quer seja idolatrado, quer seja criticado; e Deus e sua Palavra são colocados de lado. Multiplica-se a conversa centralizada nos oficiais e ministros da igreja, e julgamos uns aos outros. Um pastor é bom; o outro, razoável; e um terceiro, não é bom de maneira alguma. Vivemos em dias em que os pastores são avaliados de acordo com escalas criadas pelo homem, e não pela escala divina da Palavra e do testemunho de Deus... A centralidade no homem é uma maldição na igreja, uma blasfêmia contra o nome de Deus, o fruto de morte espiritual e a garantia de nenhuma bênção pessoal, a menos que o Senhor a destrua! Isso é ilustrado claramente pela história de uma mulher que recebeu uma bênção no primeiro sermão que ouviu de Ebenezer Erskine... ela viajou muitos quilômetros para ouvi-lo novamente, mas não recebeu nenhuma bênção. Erskine teve graça e sabedoria para responder: “Senhora, isso é fácil de explicar. Ontem, a senhora ouviu a Palavra de Jesus Cristo; hoje, a senhora veio para ouvir as palavras de Ebenezer Erskine”.

7. Isso nos leva ao último passo de uma igreja que se desvia da verdade: a centralidade no homem produz o fruto de uma expectativa secular em relação a Deus. A expectativa secular se baseia nas atividades de homens, criadas por se vincular a elas o nome e a bênção de Deus. Nisso, não compreendemos que temos falsificado toda a expectativa de nossa parte. Nenhuma expectativa santa é fruto de uma indignidade piedosa centralizada no homem, que rebaixa a Deus ao nível do homem.

Oh! que as igrejas transbordem de pessoas que estão cheias de expectativa santa em Deus e de uma compreensão adequada de sua própria indignidade! Somente o Espírito Santo opera essa expectativa, cujo olhar se fixa muito além do “eu” e do homem. Embora nossos pecados se acumulem até aos céus, essa expectativa santa percebe que a justiça vicária e satisfatória de Cristo ascende até ao trono de Deus e recebe o selo de sua aprovação. Com base nisso, a expectativa santa recorre ao trono da graça e ali intercede — não diante de um deus insignificante, e sim diante do grande Deus trino, do céu e da terra! A expectativa santa não pode se contentar com mundanismo, incredulidade, indiferença e ignorância. Ela abomina a apostasia e busca a honra de Deus, a conversão dos pecadores e o bem-estar da igreja!
A única esperança da igreja é Deus, pois somente Ele pode reavivar sua igreja desviada. Peça-Lhe que se lembre de nós em Cristo Jesus, o único fundamento de apelo e expectativa! Que Ele envie seu Espírito e receba tanto a sua igreja como a nós mesmos... que o homem seja crucificado, Satanás, envergonhado, e multiplicados os intercessores perante o trono da graça. Que Deus receba o seu lugar legítimo entre nós, por conquista divina. “Ele, tudo em todos; nós, nada em nada”.

Autor: Joel Beeke é pastor da igreja Heritage Reformed Congregation, em Grand Rapids, MI, EUA. É presidente, Deão acadêmico e catedrático de Teologia Sistemática e Homilética do Seminário Reformado Puritano. Possui Ph.D pelo seminário Westminster em Teologia Reformada e Pós-reforma. Pr. Beeke atua como preletor em diversas conferências em várias partes do mundo, inclusive o Brasil; é autor e co-autor de mais de 50 livros, alguns já em português, como o livro “Vencendo o Mundo” (Editora Fiel) e outros em processo de tradução. É casado com Mary Beeke com quem tem 3 filhos

fonte: http://www.puritanseminary.org/


Extraído do livro Backsliding: Its Disease and Cure (Desviar-se: Sua Condição e Cura), publicado por Reformation Heritage Books.
Tecnologia do Blogger.